Ator de 'Game of Thrones' diz ter sido um privilégio ter morrido duas vezes na série
Para o painel de "Game of Thrones" na Comic-Con, os fãs estavam esperando Nikolaj Coster-Waldau, o Jamie Lannister. Mas o ator cancelou sua participação por causa da agenda de gravações.
Coster-Waldau foi substituído pelo ator Dean-Charles Chapman, que na série interpretou Tommen Baratheon, que se suicidou ao pular de uma das janelas da Fortaleza Vermelha, após presenciar a explosão do Grande Septo de Baelor orquestrada por sua mãe. Na terceira temporada, Chapman também fez o personagem Martin Lannister.
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"Sinto-me sortudo por estar na série. Fui morto duas vezes, isso é um privilégio. Eu pedi para matar uma pessoa antes de morrer, apenas uma."
O ator afirma que ninguém nunca viu algo como "Game of Thrones", um fenômeno que parece ter ganhado vida própria. "Existe uma dedicação imensa dos fãs."
Seu personagem se tornou rei na quarta temporada, após a morte do irmão, Joffrey. Para o ator, Tommen "realmente não queria ser rei". "Ele estava mal por roubar a mulher e o trono do irmão."
Chapman ganhou experiência e já tem a receita do rei perfeito: "é preciso ser inteligente, não ser egoísta e não matar tanta gente, por que o carma existe", brinca. Ele afirma que seu personagem deveria ter fugido enquanto podia, antes de sua morte.
"Ele era como uma marionete da mãe e da mulher. Cersei era uma mãe ruim, que só queria poder. A Marjorie também só pensava nela mesma."
Sua cena final, quando Tommen pula de uma das janelas da Fortaleza Vermelha, precisou de 20 tomadas de gravação. "Estava nervoso sobre como eu iria aparecer. Foi muito difícil de gravar, mas quando a vejo, fico irritado."
"Faltou um cérebro para que seu reinado fosse mais longo", diz o ator, que afirma que Tommen era muito jovem quando assumiu o trono. "Ele tinha que ter virado homem e aprendido a matar algumas pessoas."
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