Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Games

Vício em videogames será considerado doença pela OMS

Criança joga o game "Honour of Kings" na China
Criança joga o game "Honour of Kings" na China - Stringer/File Photo-02.jul.2017/Reuters


  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O "transtorno do jogo" (gaming  disorder) será reconhecido em breve como uma doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A medida foi anunciada nesta sexta (5) por um porta-voz da agência da ONU (Organização das Nações Unidas), em Genebra. 

Os riscos de vício relacionados com esse "transtorno" serão adicionados à 11ª edição da CID (Classificação Internacional de Doenças), que será publicada em junho, indicou o porta-voz Tarik  Jasarevic, em um encontro com a imprensa.

Esse manual, editado pela OMS, é baseado em conclusões de especialistas em saúde do mundo inteiro. A definição do "gaming disorder" é "um comportamento relacionado com os jogos eletrônicos pela internet e fora da rede que se caracteriza por uma perda de controle do jogo, uma prioridade cada vez maior dada ao jogo em relação a outras atividades, até o ponto em que ele predomina sobre outros centros de interesse", afirmou Jasarevic.

Entre os sintomas figura "a continuação e o aumento da atividade apesar do aparecimento de consequências negativas". Segundo os especialistas da OMS, um indivíduo deve mostrar um vício anormal ao jogo durante meses antes de ser diagnosticado como afetado pelo transtorno, que será classificado como "comportamento viciante", acrescentou o porta-voz.

Porém, Jasarevic ressaltou que é prematuro especular sobre a amplitude do problema, e acrescentou que "há pessoas que pedem ajuda", de modo que o reconhecimento formal de sua condição ajudará a desencadear novas pesquisas e novos recursos para combater o problema.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem