Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Estilo

Balenciaga renova contrato de estilista acusado de apologia da pedofilia; relembre polêmicas

Demma Gvasalia acumula coleções marcadas por denúncias de plágio e falta de diversidade

Detalhe de campaha polêmica da grife Balenciaga, com crianças e ursinhos com itens que remetiam ao sadomasoquismo
Detalhe de campanha polêmica da grife Balenciaga, com crianças, ursinhos e itens que supostamente remeteriam ao sadomasoquismo - Divulgação/Balenciaga
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Com o fim dos desfiles de primavera 2025 da Semana de Moda de Paris, Demna Gvasali, diretor criativo da Balenciaga, anunciou a renovação do seu contrato com a grife. A notícia é vista com estranheza no mundo da moda, já que algumas coleções do estilista viraram polêmicas.

Gvasali dirige a Balenciaga desde 2015, quando substituiu Alexander Wang. Antes, ele havia fundado a grife Vetements ao lado de seu irmão, Guram, com quem desenvolveu uma rixa após a sua saída. O diretor recebeu diversas acusações de plágio do familiar.

As polêmicas começaram no desfile de suas primeiras criações para a grife espanhola em 2016. Gvasali foi criticado por montar um grupo de modelos sem diversidade de etnias ou de corpos. Apesar disso, a coleção foi bem avaliada, já que trouxe cor e vivacidade para a grife.

Além das acusações de plágio do irmão, Gvasali foi cobrado outras vezes por supostamente copiar criações alheias. Uma delas foi feita pela Ikea, rede de lojas de decoração, que apontou uma cópia de sua bolsa de mercado azul.

A polêmica terminou em uma situação em que todos ganharam, já que a Ikea resolveu fazer uma campanha para promover a sua sacola. "Leve a original por apenas US$ 0,90", dizia a publicidade. O acessório da Balenciaga, em couro ao invés de plástico, custava US$ 2.145 dólares.

Gvasali também foi acusado pela estudante de moda Tra My Nguyen, que, em 2020, disse que a grife havia copiado imagens de um projeto que ela havia enviado. Pelo Instagram, a Balenciaga afirmou que a coleção "não era baseada em nenhum artista".

Mais para a frente, em 2022, o estilista foi acusado de fazer apologia da pedofilia quando uma coleção que usava crianças e brinquedos sexuais foi divulgada. Internautas e a imprensa divulgaram que as fotos endossavam a pornografia infantil. A grife chegou a se desculpar, dizendo que não deveria colocar crianças ao lado de brinquedos sexuais, mas a reputação do estilista ficou marcada.

Além destas polêmicas, os tênis "surrados", o bracelete que imita fita adesiva e algumas outras criações polêmicas marcaram a carreira do diretor da marca.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem