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Diversão
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Exposição em São Paulo destaca o uso das cores nas obras de Lasar Segall

Artista lituano famoso no Brasil ganha mostra no Sesc 24 de Maio

Segurando com as duas mãos uma folha de rascunho, o artista Lasar Segall observa uma de suas obras, em seu ateliê
Retrato de Lasar Segall faz parte de exposição no Sesc 24 de Maio em SP - Divulgação
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Fernando Silva
São Paulo
Agora

Lasar Segall (1889-1957) nasceu no território onde hoje fica a Lituânia, mas se celebrizou mesmo no Brasil. Quando se mudou para o país, logo foi acolhido pelos modernistas e virou um dos responsáveis pelas imagens características do movimento, de traços fortes e muitos tons.

As cores de suas obras, aliás, são o tema da exposição que vai até março de 2019 no Sesc 24 de Maio, na região central de São Paulo. Para a curadora da mostra, a crítica e historiadora da arte Maria Alice Milliet, o que mais chama a atenção é a liberdade que Segall tinha na escolha da cor.

“Não há o compromisso com uma representação naturalista. A cor se torna um meio de expressão pessoal, subjetiva dele.”

São quatro os segmentos para mostrar a variação das pigmentações que Segall usou durante sua trajetória: "Angústia: A Cor da Emoção", "Sob o Signo dos Trópicos: A Paleta Nacional", "Compaixão: A Não Cor" e "Introspecção: A 'Cor Segall'". ​

Em cada um deles, Maria Alice Milliet incluiu ainda uma obra de algum artista brasileiro que dialogava com a respectiva fase de Lasar Segall. Na coleção montada para a exposição, há 87 pinturas, seis desenhos, fotografias e documentos do artista, que fugiu de uma Alemanha em crise nos anos 1920.

“A obra de Segall é atual por abordar o sofrimento das vítimas de guerra, o drama dos refugiados e as minorias perseguidas por intolerância”, diz a curadora. 

Entre as obras que retratam essa preocupação do lituano, Maria Alice destaca "Pogrom" e "Os Emigrantes", além dos desenhos do álbum "Visões de Guerra". 

Lasar Segall: Ensaio sobre a Cor

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