Diversão

Peças de comédia, 'A Dona da História' e 'Daqui Ninguém me Tira' estreiam em São Paulo

Espetáculos chegam aos palcos abordando humor de várias formas

Angela Dippe e Luana Martau posam em fundo cinza
Angela Dippe e Luana Martau protagonizam "A Dona da História" - Dalton Valerio/Divulgação
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Leandro Vieira
São Paulo

A montagem “A Dona da História” ganha mais uma versão teatral. Escrita pelo dramaturgo João Falcão há 20 anos, ela terá temporada, a partir deste sábado (1º), no Teatro Opus.

A comédia mostra a personagem Carolina, que tem a oportunidade de conversar consigo mesma, mas em tempos diferentes. A Carolina do futuro (Angela Dippe) se encontra com a Carolina do passado (Luana Martau).

“O grande barato é que a ação de uma delas muda a vida da outra, e elas confrontam desejos amorosos e profissionais. A peça brinca com o que vemos do nosso passado e do nosso futuro”, diz Falcão.

A peça terá sessões especiais nos dias 27/9 e 4 e 11/10. Não haverá montagens nos dias 19, 20 e 21 de outubro.

“A Dona da História”

  • Quando Sex. e sáb., às 21h; dom., às 19h
  • Onde Teatro Opus (av. das Nações Unidas, 4.777, Alto de Pinheiros, Shopping Villa Lobos)
  • Preço De R$ 50 a R$ 100
  • Classificação 12 anos
  • Tel. (11) 4003-1212
  • Capacidade 751 lugares

DIFERENTES ÉPOCAS

Já a comédia dramática “Daqui Ninguém me Tira”, que estreia nesta quarta (5), no Teatro Porto Seguro, aborda um tema comum entre artistas: o passado e o presente do humor.

“A história trata dos assuntos que eram engraçados antigamente e que hoje já não fazem mais parte das comédias. Não queremos responder a nada, não levamos nenhum debate para o certo nem para o errado. A ideia é causar reflexão”, avalia Giovani Tozi, idealizar da peça e um de seus atores do elenco.

Tudo começa com Veludo, interpretado pelo ator Ataíde Arcoverde. Nos anos 1950, ele trabalhava nos bastidores dos teatros, em uma época em que assuntos como homofobia e racismo faziam parte dos textos de humor.

Aposentado, ele vive tranquilamente em um apartamento do Rio de Janeiro, até que recebe a visita de Herculano (Tozi), empregado de uma construtora que diz que Veludo não pode morar mais naquele local, que será transformado em um condomínio.

“A peça fala muito da dualidade que existe atualmente e da polarização absurda que tomou conta das discussões. Mas tudo é contado com humor, dando risada desse ridículo”, completa Tozi.

“Daqui Ninguém me Tira”

  • Quando Qua. e qui., às 21h
  • Onde Teatro Porto Seguro (al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos)
  • Preço R$ 50 a R$ 70
  • Classificação 14 anos
  • Tel. (11) 3226-7310
  • Capacidade 508 lugares
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