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Thiago Stivaletti

BBB prova que é mais fácil conviver com estranhos do que com conhecidos

Já tivemos uma amiga e um amigo implicando sem parar, um pai com vergonha da filha na festa e uma esposa brigando para ser ouvida pelo marido

A imagem mostra um casal se olhando nos olhos em um ambiente com grama verde ao fundo. A mulher tem cabelo longo e liso, vestindo uma blusa com estampas. O homem está sorrindo e usa uma camiseta sem mangas, com um desenho visível em seu braço. Ambos parecem estar em um momento de conexão emocional.
Vitoria Strada e Mateus no BBB 25 - Reprodução/Globo
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São Paulo

Como é fácil ser quem você quiser para pessoas que você não conhece. Como é difícil ser a pessoa de sempre para aqueles que nos conhecem há muitos anos. Em sua primeira semana, o BBB 25 mostrou mais desarmonia entre as duplas do que podíamos prever. Mas não é difícil entender por quê: imagine ter que conviver com seu pai, seu cônjuge ou seu melhor amigo em rede nacional.

Nestes primeiros dias, os supostos melhores amigos Mateus e Vitória Strada implicaram um com o outro sem parar. Vitória reclamou que o amigo não a deixa falar e que sai falando as opiniões dele para todo mundo na casa sem consultá-la.

A impressão é de que nunca dividiram um quarto nem mesmo num feriado na praia em Búzios. Ao menos a vitória (com minúscula mesmo) na primeira prova bate-volta deve dar uma acalmada nas farpas.

Na última festa, Edilberto, dono de circo e palhaço, mostrou que não quer que o programa vire um picadeiro e quase teve um treco ao assistir à filha, Raissa, dançando até o chão no palco. Ao ver sua revolta notada por Arleane, virou rapidamente a chave e estampou um sorriso amarelo.

Não desejo a ninguém ter que ir a uma festa com o próprio pai ou a própria mãe. Imagine você querendo afrouxar as cordas do superego, tirar o pé do freio, beber à vontade, mas ter ao seu lado aquela pessoa que te ensinou a não fazer xixi na cama. Desespero define.

No casal manauara, a chaga da discórdia também queimou forte. Numa discussão de votos, Arleane acusou o marido Marcelo de nunca ouvi-la na hora de decidir voto e conversar só com os amigos machos.

Ainda foi obrigado a ouvir um "mas você também tem que ouvir a voz da experiência". Haja paciência. Nossa clone de Cunhã poderia aproveitar e pedir o divórcio em rede nacional, ganhando a simpatia de todas as feministas.

Para a primeira eliminação, me parece difícil não torcer para que Diogo e dona Vilma saiam –das três duplas no paredão, mãe e filho têm o maior índice de "plantice" até o momento.

Mas, ao menos de acordo com a enquete do UOL nesta segunda de manhã, Arleane e Marcelo também estão no páreo para sair. Só Edilberto e Raissa estão fora de perigo –prova de que o público ainda quer ver o circo pegar fogo.

Thiago Stivaletti

Thiago Stivaletti é jornalista e crítico de cinema, TV e streaming. Foi repórter na Folha de S.Paulo e colunista do UOL. Como roteirista, escreveu para o Vídeo Show (Globo) e o TVZ (Multishow).

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