Ricardo Feltrin

Globo não confirma 'BBB13'; chance de ter fama após reality é de 4%

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Com audiência em queda, o ''BBB13'' não está garantido na grade de programação da Globo no próximo ano. Ao menos oficialmente. Mas, sugerimos, ninguém deve comemorar essa notícia ainda. A CGCom afirma que "não pode confirmar" o reality show em 2013 porque "nem a grade de 2012 ainda está terminada"; há programas que podem entrar no segundo semestre e que ainda não receberam o OK final da direção, por exemplo.

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Crédito: Frederico Rozário/TV Globo
Será que haverá "BBB13"?

Tiremos o burrico da sombra
"A Rede Globo não confirma grade com essa antecedência (11 meses). Em nenhum caso. Não só no do BBB, é importante fazer essa ressalva", diz a CGCom.

Números líquidos
Para quem acha que participar do reality é um passaporte garantido para a fama, os números brutos mostram o contrário. Ser um "ex-BBB'' é praticamente a mesma coisa que ser um anônimo. Isso porque as chances de atingir a fama a partir do programa só não são mais remotas do que a chance de participar do "BBB", propriamente. Levantamento informal aponta que apenas 4,3% dos ex-BBBs chegam à fama de verdade, viram celebridades. A lista escassa inclui ex-BBBs que ganharam fama, mas depois a perderam, como Kleber Bambam e Íris Stefanelli.

Agrura
Vejam como a chance de ter sucesso no programa e seguir como famoso parece ser ínfima. Dos quase 190 participantes desde a primeira versão (sem contar desistentes, expulsos etc), pode-se dizer que apenas oito se deram bem. Só esses estão ou estiveram em evidência (seja na TV ou não) após o confinamento. Entre os que sobreviveram estão a humorista Sabrina Sato, a atriz Grazzi Massafera, o deputado federal Jean Willys e o apresentador Diego Alemão (ainda contratado da Globo).

Crédito: Fábio Braga/Folhapress
Luciana está com um pé na Band

Bem avançadas
Embora as partes envolvidas neguem (como sempre), as negociações entre Luciana Gimenez e a Band estão bem avançadas. Se fecharem mesmo acordo, Luciana teria um programa diário próprio. Parece que a Band, que outrora já foi o "canal do esporte", quer ser o "canal da mulher". Coisa que já tentou sem sucesso, aliás, no final dos anos 90. Daí a recente investida em fofocas, auditório etc.

Estreia difícil
Últimas do canal Fox Sports, que terá uma estreia "fantasma" no próximo domingo ("fantasma" porque, graças às operadoras, nem 10% dos assinantes assistirão). A Sky deve cobrar uma taxa extra de quem quiser o novo canal esportivo, mas a Net tinha outros planos. Surgiu uma proposta de vincular o Fox Sports ao PFC, que pertence à Globosat. Tipo, só quem assinar ao caríssimo PFC teria direito ao FS. Esquisito, a princípio. A Globosat estaria --com a ajuda da amiga Net-- querendo tirar uma casquinha do conglomerado rival? Especialista ouvido por esta coluna ironiza que esta poderia ser a primeira "venda casada", com produto alheio, que se tem notícia. Em outras palavras: a Globo usando o novo canal da Fox para valorizar e agregar valor ao... seu PFC!

Outro lado
Sobre a nota acima, a assessoria da Globosat disse o seguinte: 'A Globosat, por meio de sua assessoria, negou que tenha qualquer interesse comercial em incluir o novo canal Fox Sports em seus outros produtos, como o PFC.'

"Não há nenhum fundamento em relação ao rumor de que há uma proposta de vincular o PFC ao Fox Sports. Esta é mais uma das séries de conjecturas que têm aparecido nos últimos dias e que não tem a menor relação com a realidade da indústria de TV por assinatura ou com a Globosat", informa a nota oficial, enviada por meio de assessoria.

O horror, o horror
Sim, todo mundo comete erros, inclusive este colunista disléxico, hiperativo e ansioso. Mas está difícil assistir à TV paga sem bater os olhos em erros grosseiros de português, por dias e capítulos consecutivos. Bobagens ocorrem em praticamente todos os canais, quase sempre em legendas ou vinhetas, mas alguns abusam. Veja abaixo alguns exemplos captados apenas nos últimos dez dias. Destaque para o History Channel, o NatGeo e os programas religiosos:

Crédito: Reprodução O acento agudo inexiste e maligno...
O acento agudo inexiste em maligno...

Crédito: Reprodução A crase em 'você', no programa da Igreja Universal na Gazeta
A crase em 'você', no programa da Igreja Universal na Gazeta

Crédito: Divulgação Palavra "propietário", escrita errada várias vezes no "Trato Feito", do History
Palavra "propietário", escrita errada várias vezes no "Trato Feito", do History

Exceção?
Os leitores talvez não saibam, mas a Globo proíbe terminantemente que convidados de programas (seja na TV aberta ou paga) usem roupas nas quais seja possível ver a marca. As produções de programas como o de Jô Soares, Serginho Groisman e de Ana Maria Braga, por exemplo, sempre avisam aos convidados que eles não devem usar roupas em que a grife fique exposta. Para o caso de, mesmo assim, o convidado cabeçudo aparecer com a marca na roupa, a produção tem fitas adesivas de várias cores, para cobrir do jacarezinho da Lacoste ao "C" entrelaçado de Channel... No caso de ser impossível cobrir o logo, a Globo toma uma medida ainda mais radical: obriga o convidado a trocar de roupa; ela mesmo cede um novo traje, de seu depósito...

Só para o Galvão...
Mas, o SporTV se fez de morto para essa "lei". O convidado era Galvão Bueno. O locutor e apresentador (da SporTV também) foi provavelmente a primeira pessoa a poder usar sua camisa polo Hugo Boss com a grife estampada, sem incômodo. Apesar de a marca estar em couro preto sobre a camisa preta, foi possível vê-la durante todo o programa em que Galvão recordou sua carreira. Fato curioso para uma emissora que apaga até banner de hotel e de banco em reportagens, só para não deixar uma marca aparecer (e uma marca na vida real, na rua).

Crédito: Reprodução No quadradinho, a marca da grife, que brilhou várias vezes sob os refletores da SporTV
No quadradinho, a marca da grife, que brilhou várias vezes sob os refletores da SporTV

Dúvida que não quer calar...
Eis a maior dúvida da TV da atualidade. Vote:


SOOOOOBE!

Crédito: Divulgação
'Manhattan Connection', Globo News

"Manhattan Connection", Globo News

A cada ano, o time se torna mais solto e mais divertido. Nunca se sabe sobre o que vão falar e, o que é melhor, nunca sabemos se será uma opinião bombástica, uma gafe, um gracejo ou um incidente diplomático (rs). O resultado é de alto nível e ao mesmo tempo descompromissado. Olhando de fora, a gente até poderia pensar que o formato tinha tudo para dar errado; que já poderia ter virado uma espécie de "jornal da tosse do novo milênio", ou essas mesa-redondas com um integrante falando em cima do outro, em guerra aberta de egos etc... Mas o "Manhattan Connection" não é assim. Já teve vários integrantes, os que estão lá já vão bem grisalhos, e, ainda assim, o programa mantém um espírito de novo. Excelente produto nacional da TV paga.

DEEEESCE!

Crédito: Divulgação
Grade deve honrar a grife

NatGeo

Para um canal educativo, o NatGeo precisa perder um pouco de morbidez e sair do mundo pesadão. "Obsessões", "Outro Lado da Cirurgia Plástica", "Paranormal" e uma overdose da série "Tabu" estão entre os exageros negativos do canal. O especial "A Lança que Feriu Cristo" também já deve ter sido exibido umas 3.859 vezes, então já deu, hein? Peloamor...

Erramos: Globo não confirma 'BBB13'; chance de ter fama após reality é de 4%

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