Band formaliza a parceiros que não detém mais franquia do Miss Universo
Júlia Horta completou um ano de reinado do Miss Brasil Be Emotion nesta semana
A Band e a Polishop mantiveram por cinco anos uma parceria para a realização dos concursos do Miss Brasil, mas optaram por romper o contrato em julho do ano passado. Daí vinha a alcunha "Be Emotion" ao final do título para remeter à linha de cosméticos da rede de varejo.
Nesta quarta (11), a emissora enviou um comunicado informando oficialmente a seus parceiros de que não terá mais vínculo com a franquia do Miss Universo. "Comunicamos que a Band não detém mais os direitos para a organização, produção e transmissão do Concurso Miss Estadual/Brasil, devido a não renovação do contrato de transmissão e licenciamento", diz a nota, assinada pela diretoria nacional da emissora.
Esse distrato atribuiu uma incerteza ao futuro do concurso que, por hora, não deve acontecer em 2020. A oficialização da Band aos parceiros vai de encontro à declaração do ex-diretor do Miss Brasil Evandro Hazzy, que anunciou um projeto de retorno da competição, supostamente com a Band.
Em outubro do ano passado, Hazzy afirmou que traria consigo ex detentoras do posto, incluindo a mineira Natália Guimarães (2007), as gaúchas Deise Nunes (1986) e Leila Schuster (1993), a cearense Flávia Cavalcante (1989) e a carioca Carla Godinho (Miss Rio de Janeiro 1985) para reavivar o concurso. "Estou trabalhando em um projeto para o retorno do concurso. São 65 anos de história que não podemos deixar morrer. Vai ter Miss Brasil em 2020."
Nesta semana a mineira Júlia Horta, 26, completou um ano de reinado como Miss Brasil Be Emotion. O título deu a ela não só o direito de representar a nação no Miss Universo, mas também certa notoriedade. Com o impasse sobre a manutenção do concurso no Brasil, não se sabe do que vai ser dessa notoriedade daqui para frente, já o tempo no cargo dura um ano.
A tendência é que outras franquias ganhem cada vez mais espaço neste cenário. Entre eles o maior é o Miss Brasil Mundo, realizado independentemente pelo empresário gaúcho Henrique Fontes, que também é dono das franquias do Miss Supranational, Miss Grand International, além de suas versões masculinas e de outros certames menores de destaque no setor.
Somam-se aí disputas nacionais com outros realizadores à frente, como o Miss Beleza Internacional (que leva ao japonês Miss International), Miss Brasil Terra (do filipino Miss Earth) e o Miss Brasil Latina (do americano Miss America Latina del Mundo).
Agora resta ver quem vai conseguir se firmar neste momento sem Miss Brasil Universo, que é bastante propício para eles. Bom também para olhar e investir neles. A hora é agora!
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