De faixa a coroa

Band formaliza a parceiros que não detém mais franquia do Miss Universo

Júlia Horta completou um ano de reinado do Miss Brasil Be Emotion nesta semana

Retrato da Miss Brasil 2019 Júlia Horta, no estúdio da Folha
Retrato da Miss Brasil 2019 Júlia Horta, no estúdio da Folha - Bruno Santos-2.abr.2019/Folhapress
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A Band e a Polishop mantiveram por cinco anos uma parceria para a realização dos concursos do Miss Brasil, mas optaram por romper o contrato em julho do ano passado. Daí vinha a alcunha "Be Emotion" ao final do título para remeter à linha de cosméticos da rede de varejo.

Nesta quarta (11), a emissora enviou um comunicado informando oficialmente a seus parceiros de que não terá mais vínculo com a franquia do Miss Universo. "Comunicamos que a Band não detém mais os direitos para a organização, produção e transmissão do Concurso Miss Estadual/Brasil, devido a não renovação do contrato de transmissão e licenciamento", diz a nota, assinada pela diretoria nacional da emissora.

Esse distrato atribuiu uma incerteza ao futuro do concurso que, por hora, não deve acontecer em 2020. A oficialização da Band aos parceiros vai de encontro à declaração do ex-diretor do Miss Brasil Evandro Hazzy, que anunciou um projeto de retorno da competição, supostamente com a Band.

Em outubro do ano passado, Hazzy afirmou que traria consigo ex detentoras do posto, incluindo a mineira Natália Guimarães (2007), as gaúchas Deise Nunes (1986) e Leila Schuster (1993), a cearense Flávia Cavalcante (1989) e a carioca Carla Godinho (Miss Rio de Janeiro 1985) para reavivar o concurso. "Estou trabalhando em um projeto para o retorno do concurso. São 65 anos de história que não podemos deixar morrer. Vai ter Miss Brasil em 2020."

Nesta semana a mineira Júlia Horta, 26, completou um ano de reinado como Miss Brasil Be Emotion. O título deu a ela não só o direito de representar a nação no Miss Universo, mas também certa notoriedade. Com o impasse sobre a manutenção do concurso no Brasil, não se sabe do que vai ser dessa notoriedade daqui para frente, já o tempo no cargo dura um ano.

A tendência é que outras franquias ganhem cada vez mais espaço neste cenário. Entre eles o maior é o Miss Brasil Mundo, realizado independentemente pelo empresário gaúcho Henrique Fontes, que também é dono das franquias do Miss Supranational, Miss Grand International, além de suas versões masculinas e de outros certames menores de destaque no setor.

Somam-se aí disputas nacionais com outros realizadores à frente, como o Miss Beleza Internacional (que leva ao japonês Miss International), Miss Brasil Terra (do filipino Miss Earth) e o Miss Brasil Latina (do americano Miss America Latina del Mundo).

Agora resta ver quem vai conseguir se firmar neste momento sem Miss Brasil Universo, que é bastante propício para eles. Bom também para olhar e investir neles. A hora é agora!

De faixa a coroa

Fábio Luís de Paula é jornalista especializado na cobertura de concursos de beleza, sendo os principais deles o Miss Brasil, Miss Universo, Miss Mundo e Mister Brasil. Formado em jornalismo pelo Mackenzie, passou por Redações da Folha e do UOL, além de assessorias e comunicação corporativa.
Contato ou sugestões, acesse instagram.com/defaixaacoroa e facebook.com/defaixaacoroa

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