É a fé das mães que faz filhos campeões
Onde há vitória, há uma mãe que acredita no potencial de seu filho
Não precisa ter assistido ao BBB 21 para saber que a ganhadora do reality, a paraibana Juliette Freire, é extremamente ligada à sua mãe. Segundo a vencedora, nos momentos em que ela mesma desconfiava de si, a mãe acreditava ainda mais.
Fenômeno na TV e, principalmente, nas redes sociais, foram muitos os momentos nos quais Juliette se emocionou ao falar da mãe. Na final, agradeceu, em lágrimas, à ela.
A cena tem se repetido a cada nova medalha brasileira nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão. Felizes, os medalhistas lembram o quanto suas mães são importantes para a vitória.
A história de Rebeca Andrade, que obteve duas medalhas inéditas a brasileiros em uma Olimpíada: prata e ouro na ginástica artística feminina, tem muito de sua mãe. Dona Rosa criou a filha sozinha. E a entrevista da jovem na segunda-feira (2) foi uma homenagem à ela . De chorar.
Mayra Aguiar, medalha de bronze no judô e a maior medalhista individual do Brasil, com três medalhas em jogos olímpicos, relatou o quanto as palavras de sua mãe, o companheirismo e até a comida foram importante para que ela chegasse em Tóquio e saísse de lá campeã.
Segundo a atleta, a mãe sempre envia um bilhete escondido quando ela vai competir. No Japão, o bilhete não falhou. Estava lá, na mochila, e Mayra nem sabe como foi colocado, pois as duas passaram os últimos tempos, em que ela se recuperava de cirurgias, juntas.
Daniel Cargnin, bronze no judô masculino, também lembrou de histórias de sua mãe, de seu incentivo e de como ele a considera guerreira. A entrevista da mãe de Italo Ferreira, nosso surfista de ouro, foi emocionante.
E a revelação feita pela mãe do “menino maluquinho” do litoral paulista, o medalhista de prata Kelvin Hoefler, de que o skate foi dado ao filho para que ele gastasse energia revela que, sim, as mães sabem de tudo.
Rayssa, a nossa fadinha do skate, medalha de prata, declarou: “ter a minha mãe aqui foi a melhor coisa que me aconteceu”.
São diversas histórias de reconhecimento do esforço materno por parte dos filhos que se tornam fenômenos, o que emociona a todas nós. O esporte —e a vida— nos deixam exemplos do quanto podemos contribuir para o sucesso de um filho ou passar a representar um papel no fracasso.
Se o orgulho materno em momentos de sucesso é grande, a responsabilidade também. Não falo aqui de ser apenas fã incondicional. Falo do amor consciente, do incentivo constante, do acreditar no seu filho, falo de ter fé.
E acreditar em um filho não é achar que ele é melhor que todos os outros seres humanos da Terra —isso a gente deixa para as “chatas” mães de miss—, é corrigir os erros, acertar a rota e manter no caminho. É conhecer a potencialidade humana daquele a quem você deu a vida e fazer com que ele não desista dos próprios sonhos.
Incentive o seu filho a ser hoje melhor do que ontem. Talvez, com isso, ele seja o futuro campeão de amanhã. Mas não espere apenas a medalha olímpica, o gol de placa ou o primeiro lugar no vestibular para parabenizá-lo.
Trate-o como campeão ainda hoje. Assim como eu e você, nossos filhos também têm lutado batalhas diárias. Além disso, são ouro em nossos corações sempre.
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