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WhatsApp ganha novo recurso contra fake news

Lupa ao lado de mensagens permite pesquisa no Google sobre o assunto

WhatsApp acrescentou uma lupa ao lado dessas mensagens viralizadas
WhatsApp acrescentou uma lupa ao lado dessas mensagens viralizadas - Dado Ruvic-28.mar.2018/Reuters
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Na última semana, o WhatsApp lançou um novo recurso que pode ajudar a combater a disseminação de fake news. Mas, para isso, é preciso que muitas pessoas conheçam e, principalmente, utilizem essa função. Trata-se de uma lupa para pesquisar sobre o conteúdo de mensagens viralizadas.

Desde abril, o aplicativo limitou o compartilhamento das mensagens encaminhadas com frequência. Essas mensagens, sinalizadas com uma seta dupla ao lado da palavra “Encaminhada”, podem ser enviadas a apenas uma conversa por vez. Outras mensagens podem ser encaminhadas para até cinco pessoas (ou grupos) ao mesmo tempo.

Agora, o WhatsApp acrescentou uma lupa ao lado dessas mensagens viralizadas. Para usar o recurso, é só clicar em cima da lupa. Surge então uma mensagem perguntando se o usuário deseja pesquisar sobre o assunto. Basta clicar em “Buscar na internet”.

Automaticamente, através do navegador de internet instalado no celular ou no computador, é feita uma busca no Google com as palavras contidas na mensagem. Nos resultados mostrados, o sistema dá prioridade a páginas que fazem checagem de informações.

O ponto negativo é que o recurso funciona apenas para mensagens de texto. A lupa não aparece ao lado de fotos ou vídeos, mesmo que sejam mensagens sinalizadas com a seta dupla. Espero que em breve a pesquisa possa ser feita em fotos e vídeos também.

Mas a própria pessoa pode (e deve) checar as informações contidas em uma imagem ou vídeo encaminhado com frequência pelo WhatsApp. Faça uma pesquisa no Google sobre o assunto. Visite também sites de checagem como projetocomprova.com.br, piaui.folha.uol.com.br/lupa, aosfatos.org, g1.globo.com/fato-ou-fake e boatos.org.

Se encontrar um boato, ajude a espalhar a verdade. Por causa da sua criptografia de ponta a ponta, o WhatsApp ainda é o meio por onde mais circulam fake news criminosas. Ajude a combater isso.

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Alessandra Kormann é jornalista, tradutora e roteirista. Trabalhou sete anos na Folha.
Desde 2005, é colunista do Show!, do jornal Agora.

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