Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Cinema e Séries
Descrição de chapéu Cinema

Queen of the Universe: Drag brasileira diz se sentir 'na Copa buscando hexa'

Gaúcha Grag Queen está no reality que estreia nesta 5ª no Paramount+

Grag Queen Paramount+/Divulgação

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Para quem está procurando um programa com muita música, perucas e surpresas, o reality show Queen of The Universe é a aposta perfeita. A competição estreia nesta quinta-feira (9) no Paramount+ e apresenta 14 drag queens que disputam o prêmio de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,4 mi) fazendo apresentações de canto.

Logo no primeiro teste das concorrentes, o público brasileiro já se encantará com a gaúcha Grag Queen. A competidora brasileira surge vestida com uma roupa cheia de penas de desfiles de Carnaval e deixa os jurados boquiabertos com sua versão de "Rehab" da cantora Amy Winehouse (1983–2011). "Antes de olhar os competidores e o elenco eu primeiro olho o título, que é de Rainha do Universo", diz Grag.

A artista afirma que estar na competição é uma oportunidade de apresentar o Brasil e seus talentos para o mundo, e mostrar o que é ser drag também. Para ela, apesar de vir do país que mais mata LGBTQIA+, essa pode ser uma oportunidade de unir as drags brasileiras e sua arte. "Estou me sentindo na Copa [do Mundo], indo buscar o hexa", brinca.

Grag é natural de Canela, no Rio Grande do Sul, e afirma que, apesar de sempre ter assistido Ru Paul’s Drag Race, atualmente suas principais referências são nomes brasileiros como Gloria Groove, Pabllo Vittar e Kaya Conky. Além disso, ela afirma que grande parte de sua rede de apoio vem de seus familiares, que após algumas "estranhadas" hoje são seus maiores fãs.

"Nunca parei de pensar na minha família quando eu estava lá confinada", afirma em entrevista ao F5. As gravações foram feitas na Inglaterra, durante o mês de outubro. "Sabemos que ser artista no Brasil não é uma coisa que dá certo de primeira, então é por eles, porque eles não desistiram de mim", completa.

A drag gaúcha ainda diz que nos últimos anos conseguiu se descobrir como artista através do TikTok. Na rede social, ela já soma mais de 2 milhões de seguidores e afirma que lá aprendeu a editar vídeos, fazer iluminação e perdeu a timidez para cantar e ser quem realmente é. "Pude me descobrir e ser eu mesma", lembra.

Já a escolha de "Rehab" como sua primeira música foi o encaixe perfeito para o tema "essa sou eu", afirma. Grag conta que Amy Whinehouse é uma de suas artistas favoritas, e que sempre que possível ela canta o sucesso. "Quis usar a roupa do meu país, a música para homenagear a Inglaterra", completa. "Grag Queen é isso, é a mistura do Brasil com o Egito."

Além de Grag, há concorrentes de países como Austrália, Canadá, China, Dinamarca, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra e México. Dentre elas, Jujubee, conhecida por participar de RuPaul’s Drag Race, é uma das 14 participantes. "Quando eu a vi, pensei: ‘É a Jujubee? Não pode ser!’."

A cada semana, as competidoras mostram seu talento vocal em diferentes performances para o painel de jurados, chamado "Pop Diva Panel". O programa é apresentado por Graham Norton, jurado da versão britânica do RuPaul's Drag Race, e conta com Leona Lewis, Michelle Visage, Trixie Mattel e Vanessa Williams no júri.

O programa é produzido pela MTV Entertainment Studios e pela World of Wonder, produtora da franquia RuPaul's Drag Race. Por fim, Grag deixa um recado para os seus fãs. "Quem me conhece sabe, e quem não me conhece, muito prazer! Vai ser uma queen brasileira na gringa, ou seja, um sucesso!."

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem