Jacob Elordi compara seus personagens em 'A Barraca do Beijo' e 'Euphoria'
Ator diz que acha estranho ser reconhecido e agradece aos fãs brasileiros
Ator diz que acha estranho ser reconhecido e agradece aos fãs brasileiros
"Essa é a primeira vez que escuto isso", diz Jacob Elordi, 24, abrindo o sorriso largo após uma cantada involuntária do repórter do F5. "Deveria ser ilegal alguém ser tão bonito" foi o comentário feito para complementar uma pergunta sobre como é ser o "crush" de nove entre dez adolescentes do mundo todo.
"Não sei, para mim ainda é sempre uma sensação estranha só de alguém de fora do meu círculo reconhecer a minha cara", comenta o ator, esbanjando modéstia. "Se isso já é peculiar para mim, imagina qualquer coisa além disso."
A esta altura, o australiano de Brisbane já deveria estar acostumado. Afinal, desde o lançamento de "A Barraca do Beijo", em 2018, o intérprete do romântico, atlético e inteligente Noah Flynn viu a carreira deslanchar de forma acelerada em Hollywood.
"Minha vida ainda está mudando desde então", avalia. "Eu tinha 19 anos e estava na escola de teatro, de repente o filme saiu e as pessoas gostaram, então é algo que está em andamento. É uma onda que estou surfando e tentando aproveitar antes que passe."
Não que haja qualquer sinal de que isso possa ocorrer tão cedo. A terceira e última parte da trilogia, "A Barraca do Beijo 3", foi lançada nesta semana pela Netflix e já está entre os conteúdos mais vistos da plataforma.
Além disso, ele emplacou o papel do tóxico Nate Jacobs, na elogiada série "Euphoria", da HBO, na qual contracena com outro ícone jovem, a atriz Zendaya, 24. E será que o "boy lixo" da série poderia aprender alguma coisa com o Noah?
"São experiências completamente diferentes", compara. "O Nate é incapaz de amar, mesmo querendo, porque está transtornado com o fato de o pai dele fazer sexo com crianças. É difícil para mim pensar os dois personagens convivendo em um mesmo universo."
No último filme da franquia, ele diz que o público verá seu personagem tentando garantir que o relacionamento com Elle (Joey King) não acabe. "Não tem tanto a ver com uma insegurança dele, mas com uma preocupação genuína de perder a parceira."
Sobre as gravações, o ator só tem uma reclamação: seu personagem quase nunca participa das cenas mais engraçadas, vividas pelos melhores amigos Elle e Lee (Joel Courtney). "Sempre fico decepcionado porque eles fazem todas as atividades legais, como gravar cenas em toboáguas, enquanto eu sempre fico sentado só assistindo", brinca.
Ele diz torcer para que os fãs do casal gostem da forma como os roteiristas imaginaram o final dos personagens. "Acho que é um filme para os jovens que assistem vendo aquilo pelo que estão passando e também para os mais velhos, que enxergam aquilo com um pouco de nostalgia", avalia. "Acaba sendo convidativo para todos."
Isso inclui, é claro, uma grande base de fãs no Brasil. "Não tem uma produção de que eu tenha participado na qual eu não tenha recebido um apoio excepcional dos brasileiros", comemora. "Nunca estive no Brasil, mas estou louco para ir. Parece um lugar rico em cultura e realmente belo. Tenho muita gratidão pelos fãs que tenho aí."
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