Meryl Streep diz ter ficado deprimida nas gravações de 'O Diabo Veste Prada'
Para interpretar Miranda Priestly, atriz adotou nos bastidores postura hostil da personagem
Vencedora do Globo de Ouro por sua atuação como a tirânica Miranda Priestly em "O Diabo Veste Prada" (2006), a atriz Meryl Streep, 71, afirmou ter se sentido deprimida durante as gravações do longa. A declaração foi dada à revista Entertainment Weekly, que fez uma reportagem especial sobre os 15 anos do filme.
"Foi horrível. Eu estava sofrendo no meu trailer e podia ouvi-los se divertindo e gargalhando. Fiquei muito deprimida! Eu me dizia, ‘bem, esse é o preço que você pagar por ser a chefona!'", afirmou ela.
Para interpretar a poderosa editora da revista fashion Runway, Streep disse ter adotado uma técnica de interpretação conhecida como "O Método", em que os atores buscam por meio de procedimentos e treinos sentir pensamentos e emoções semelhantes ao do seu personagem.
Desta forma, Streep procurava ter, em muitos momentos dos bastidores, relações mais frias com as atrizes Emily Blunt e Anne Hathaway, que davam vida no filme, respectivamente, a Emily e Andrea, ambas subordinadas da terrível Miranda.
"Foi a última vez que tentei algo com 'O Método'", afirmou a atriz. Hattaway, que também participou da reportagem, disse que de fato se sentiu intimidada, mas ao mesmo tempo protegida. “Eu sabia que o que quer que ela estivesse fazendo para criar esse medo, eu deveria valorizar porque também sabia que ela estava cuidando de mim”.
"Tem uma cena em que ela diz: 'você é tão decepcionante quanto o resto daqueles idiotas garotas'. Lembro quando a câmera virou para mim, a pressão realmente me atingiu, e eu tinha tanta fluidez emocional durante o dia até aquele momento, mas simplesmente não estava mais lá. Lembro de ver ela me observando, e ela alterou sua performance rapidamente, apenas a tornou um pouco diferente, e isso trouxe mais de mim, me fez quebrar qualquer barreira que eu tinha", completou Hathaway.
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