Glenn Close afirma que, como personagem em 'The Wife', está apenas começando
Drama do diretor Björn Runge será lançado nos EUA na próxima sexta
Glenn Close pode ser conhecida por interpretar mulheres fortes e, frequentemente, impiedosas, mas, como sua personagem por muito tempo reprimida em "The Wife", a atriz disse que somente agora está começando a se sentir confortável consigo mesma.
Glenn vive Joan, a esposa apagada de um romancista bem-sucedido, no filme que estreia nos Estados Unidos nesta sexta-feira (17), no momento em que mulheres em Hollywood e outros lugares estão exigindo mais voz.
As décadas que passou suprimindo seus próprios talentos e desejos para apoiar a carreira do marido começam a desmoronar quando ele vence o Prêmio Nobel de Literatura e um biógrafo começa a investigar a vida do casal.
"O filme demorou 14 anos para ser feito, e quem imaginaria que seria incrivelmente relevante?", disse Glenn, 71. O longa é baseado no livro de mesmo nome de 2003 de Meg Wolitzer.
A atuação de Glenn foi muito elogiada pela crítica, desencadeando sugestões de que uma sétima indicação ao Oscar pode ser possível no ano que vem. A revista The Hollywood Reporter disse que a atriz “comanda o centro de ‘The Wife’: imóvel, formidável e impossível de desviar os olhos”.
Apesar de uma carreira de 40 anos que lhe rendeu três prêmios Emmy, três Tony e seis indicações ao Oscar, a estrela de “Atração Fatal” e da série dramática “Damages” diz sentir que está apenas começando.
“Eu desabrochei muito tarde. Precisei de muito tempo para aprender algumas coisas básicas. É por isso que de certo modo é maravilhoso e irônico para mim estar nesta altura da minha vida e sentir que é só o começo”, disse.
Glenn iniciou sua carreira de atriz no teatro nos anos 1970 e disse se sentir sortuda por ter tido sucesso em um trabalho pelo qual é tão apaixonada. A atriz diz que está em um momento da "vida no qual finalmente aceitei certas coisas sobre mim mesma, e está tudo bem".
"O fato de que não sou uma pessoa muito social, que estou quase sempre na minha própria mente, não é um problema. [...] Eu me sinto mais feliz, mais calma e mais empolgada com a vida do que nunca", completa.
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