Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Celebridades

Datena diz que sugeriu redução salarial de 70% à Band: 'Não preciso de tanto para viver'

Sabatinado por Folha/UOL, apresentador e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB dá detalhes sobre como anda renegociação contratual; procurada, emissora não comenta

Homem grisalho com mão no queixo
O apresentador José Luiz Datena do Brasil Urgente (Band) - Divulgação
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O apresentador e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) diz que sugeriu uma redução salarial à Band, emissora onde trabalha e que estaria em crise. Segundo ele, seu vínculo com o canal está terminando, e uma possível renovação vai depender do sucesso ou não na eleição. Procurada, a Band não comentou.

"A Band me procurou, porque todas as emissoras estão em crise terrível. Falaram que queriam, pela 15ª vez, reduzir em R$ 100, R$ 150 mil o meu salário. Pedi para reduzir em 70%, assim não tem sacanagem de perguntarem se estou usando a política para renovar contrato", disse Datena durante sabatina nesta terça-feira (16) no ciclo de entrevistas promovido por Folha e UOL.

O apresentador do Brasil Urgente lembrou que já teve contrato de quatro anos com a emissora e que chegou a ganhar mais de R$ 1 milhão por mês. "Agora em dezembro encerrarei [o vínculo]. É uma questão pragmática, não têm dinheiro para pagar e eu não preciso de tanta grana para viver", afirmou.

Caso seja eleito o novo prefeito de São Paulo, Datena passará a receber mensalmente R$ 35 mil. Perguntado sobre essa mudança de valores em sua folha de pagamento, ele lembrou de 2011, época em que precisou arcar com uma multa, segundo ele, equivalente a R$ 60 milhões à Record por descumprimento de contrato, período em que diz ter perdido quase tudo. E reforçou que ele e a esposa, Matilde, vivem bem com o dinheiro conquistado em mais de 40 anos de atuação como comunicador.

"Não é dinheiro público que vai me sustentar. Longe de ser rico. Perto de outros apresentadores, eu sou de classe média", emendou.

"Se eu não for eleito, tenho acordo com a Band para trabalhar mais dois anos com redução de 70% de salário. Foi a Band quem quis, por mim meu contrato encerrava e eu parava ou iria para outra emissora, quem sabe ganhando esses milhões que duvido que a TV vá pagar", afirmou.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem