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Celebridades

Sem citar inscrição por cota, Matteus Amaral diz viver momento difícil por 'maldade' das pessoas

'Não é fácil lidar com tudo isso', disse ex-BBB, que burlou recurso para ingressar na faculdade

Matteus Amaral, o Alegrete, o vice-campeão do BBB 24
Matteus Amaral, o Alegrete, o vice-campeão do BBB 24 - João Cotta/Globo
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São Paulo

O ex-BBB Matteus Amaral falou publicamente pela primeira vez após a confirmação de que ele burlou o sistema de cotas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar). Neste sábado (15), durante um evento em Alegrete (RS), ele disse ver "maldade" nas pessoas, sem citar o episódio diretamente.

Na última sexta (14), a universidade confirmou que Amaral ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola oferecido em conjunto com a Unipampa. A inscrição dele foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos.

Nas redes sociais, o ex-BBB já havia se pronunciado e dito que a inscrição foi realizada "por um terceiro", de forma não intencional.

Agora, ele disse estar passando por um momento difícil. "Confesso que não é fácil lidar com tudo isso que estou vivendo. Teve agora, por último, os acontecimentos, que foram coisas que as pessoas com maldade querendo fazer... Enfim, quero agradecer do fundo do coração tudo que estou vivendo", disse em vídeo que circulou nas redes sociais.

Em confirmação enviada ao F5, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) justificou que não havia sistema de verificação das inscrições por cota quando Amaral se inscreveu.

"É importantíssimo ficar claro que, naquela época, conforme a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato. Assim como em outras instituições federais de ensino, não havia mecanismo de verificação ou comprovação da declaração do candidato."

Como não havia nenhum mecanismo, era preciso que houvesse alguma denúncia para que a universidade tomasse conhecimento do caso, instaurasse um processo administrativo e punisse o aluno caso fosse necessário. Mas nenhuma denúncia foi feita na época.

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