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Celebridades

Tiago Leifert rebate Casagrande e desmente que tenha destratado superiores na TV

Comentarista atacou Leifert ao responder críticas de ex-jogadores da seleção brasileira

Montagem com duas fotos de homens brancos vestindo preto. O da esquerda tem cabelo castanho escuro e usa óculos escuros com lentes vermelhas e uma boina preta. O da direita tem cabelos curtos e loiros.
O comentarista Walter Casagrande e o apresentador Tiago Leifert - Montagem - Folhapress/Divulgação
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São Paulo

O comentarista Walter Casagrande Jr., 59, deu mais um capítulo para a polêmica envolvendo os ex-jogadores de futebol campeões da Copa do Mundo de 2002, que, recentemente, o criticaram após ele afirmar que eram "distantes do povo". Em sua coluna do UOL Esporte, publicada nesta quarta-feira (7), ele rebate falas de Kaká, Marcos e Rivaldo, e ainda acusou o apresentador Tiago Leifert, 42, de destratar superiores na Rede Globo. O jornalista o rebateu nas redes sociais.

Casagrande acusou Leifert de tentar o prejudicar e afirmou que existem provas sobre isso, "até em vídeo na internet". "Ele tentou me ridicularizar algumas vezes ao vivo, na TV Globo, para favorecer comentaristas amigos. Ele desrespeitava superiores na frente de todos por ser filho de diretor", completa o ex-jogador, citando Gilberto Leifert, 71, que foi diretor de Relações com o Mercado na Globo entre 1988 e 2018.

"O que você escreveu sobre mim na sua coluna não é verdade e você sabe. Eu nunca destratei nenhum chefe (deles eu tenho o telefone!), falo com todos e tenho relação ótima com todos", desmentiu Leifert, afirmando não ter intimidade com o comentarista e ressaltando que saiu da emissora com homenagens e voltou neste ano para trabalhar com esporte.

"Se você tem alguma prova, data, hora, email, fico no aguardo. Eu nunca tentei te prejudicar, jamais faria isso com você ou qualquer pessoa. A história que você conta não tem sentido algum", continua ele, em um texto que classificou como uma "missão de paz".

Casagrande ainda afirmou que "quando escreveu um texto para a revista GQ dizendo que futebol e política não poderiam se misturar, eu escrevi um outro texto completamente ao contrário [nós dois éramos colunistas no mesmo veículo]. Ele não gostou, pediu ao diretor para que eu fosse demitido. No 'eu ou ele', foi Tiago quem saiu", continuou, lembrando textos do ano de 2018.

Sobre os textos, Leifert diz que saiu da revista por decisão própria e que continua em uma boa relação com os funcionários da equipe. "Temos outras discordâncias, supernormal. De resto, o que você escreveu de mim é falso, numa prática que me parece ser o oposto de tudo que você prega", finalizou.

A confusão começou quando, recentemente, Vampeta, campeão mundial com a seleção brasileira em 2002, revelou em entrevista a Jovem Pan que o grupo daquela Copa do Mundo ficou insatisfeito com as declarações de Casagrande, que ainda os comparou com os ex-jogadores argentinos, que assistem aos jogos com os torcedores e não ao lado dos dirigentes da Fifa, como os brasileiros.

O atleta leu um grupo de mensagens em que Casagrande era alvo de críticas de diversos jogadores como o goleiro Marcos, Luizão, Lúcio e Gilberto Silva. Além disso, Kaká foi as redes sociais para rebater os comentários do comentarista e compartilhou uma foto montagem em que "empresta" seu lugar próximo a Gianni Infantino, presidente da federação de futebol, a Casagrande.

Em seu texto, o antigo centroavante do Corinthians cita os ex-ídolos Rivaldo, o goleiro Marcos e Kaká e diz que os "mosqueteiros do penta" apoiam "um golpe porque também não aceitaram a derrota democrática do 'minto' nas urnas", citando a eleição para presidente deste ano, em que Luís Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito e Jair Bolsonaro (PL) saiu derrotado.

O também ex-jogador de futebol diz no artigo que é polêmico por ser "totalmente independente" no meio e expor suas opiniões sem "mimar" ou "paparicar" a grande maioria dos ex-atletas. "Fico impressionado com a união dos jogadores em se defender quando são criticados por alguém, mais especificamente quando sou eu o crítico."

Ele ainda compara condena a falta de mobilização, da parte dos ex-atletas, com assuntos socialmente relevantes, como movimentos antirracistas, contra a homofobia e violência sofrida pelas mulheres e até mesmo com a falta de vacinas durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19. "Para eles, não são motivos fortes o suficiente para se unirem. Mas quando alguém toca na ferida deles, aí eles se unem."

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