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Celebridades

Bolsonaro inclui cachê de Gusttavo Lima na lista de sigilo de 100 anos

Verba paga ao cantor para participar de campanha da Caixa em 2021 não foi revelada; banco nega

Cantor sertanejo Gusttavo Lima - Eduardo Martins/ AgNews
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São Paulo

O cachê que o cantor sertanejo Gusttavo Lima recebeu para participar do comercial da Mega da Virada em 2021 está sob sigilo de 100 anos por determinação do presidente Jair Bolsonaro.

O sigilo de cem anos está previsto no artigo 31 da Lei de Acesso à Informação e se restringe a dados pessoais relacionados "à intimidade, vida privada, honra e imagem". O texto estabelece cem anos como o prazo máximo para esse tipo de sigilo —ou seja, o prazo pode ser menor.

A informação da inclusão das informações do cachê do sertanejo na lista do sigilo foi noticiada pelo portal Movimento Country. Ainda segundo a publicação, no Portal da Transparência consta que a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões para a campanha, mas a destinação e o uso da verba não foram revelados, e o pagamento feito ao cantor está sob o decreto presidencial.

Lima, que este ano teve pagamentos com recursos públicos questionados dando início ao movimento que ficou conhecido como "CPI do Sertanejo", é apoiador do presidente e amigo da família. Durante a campanha, Bolsonaro foi alvo de críticas do presidente eleito Lula por também impor sigilo no processo que investiga Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas".

Procurado pelo F5, o cantor não quis se manifestar sobre o assunto até a publicação desta reportagem.

A Caixa afirma que a contratação do artista foi realizada via contrato de direito de uso de imagem entre a empresa que administra a sua imagem e a agência de propaganda contratada via licitação, nos termos da Lei 12.232/2010, que regula a contratação de agências de propaganda no Governo Federal. O banco nega a imposição de sigilo ao cachê.

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