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Celebridades

Bem mais que 'mulher do Cauã': Mariana Goldfarb quer empoderar mulheres com podcast

Modelo quer levar conteúdo para a TV e sonha em entrevistar Grazi Massafera, ex do marido

Mariana Goldfarb no Rio - @marianagoldfarb no Instagram
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São Paulo

Mariana Goldfarb, 32, cansou dos rótulos. Seja o de modelo bonita ou o de mulher do galã Cauã Reymond, 42. Ela quer ser protagonista da própria história e ajudar a empoderar outras mulheres com o podcast C/Alma, um trocadilho com as palavras alma e calma, lançado em 7 de novembro nas plataformas Spotify e Deezer.

"Esse podcast é um reflexo de quem eu sou, do que eu quero tratar e de como quero ser vista. Eu não quero ser vista como a gatinha carioca bronzeada, eu tenho muita coisa para acrescentar para o mundo que não é o meu bronzeado. Também não é com quem eu sou casada", diz a apresentadora, que se formou em julho em nutrição.

Com episódios semanais, ela reuniu nesta primeira temporada sete convidadas para debater temas do universo feminino, como misoginia, assédio e pressão por padrões estéticos inatingíveis. Gabriela Pugliesi participou do episódio de estreia, que foi gravado dias antes de a influenciadora fitness dar à luz o primeiro filho, Lion.

Nos demais episódios, Mariana recebe Gabriela Prioli, a cantora Jojo Todynho e as influenciadoras Camila Coutinho, Dora Figueiredo, Letticia Munniz e Bielo Pereira. O podcast vai ao ar às segundas-feiras, às 19h.

"Todas as mulheres, não importa a idade, a classe social, gênero ou raça [passaram por isso]. É uma coisa que é comum a todas nós. A gente conseguiu ver que muitas das coisas que eu sinto ou sentia são tão comuns a todas as entrevistadas", conta Mariana, que quer a atriz Grazi Massafera, ex-mulher de Cauã, na próxima temporada.

Na entrevista ao F5, a modelo também fala abertamente da relação com o próprio corpo após superar a anorexia. Mariana admite que está dentro de um padrão estético de corpo que a sociedade impõe às mulheres, mas a cobrança que ela tem consigo mesma ainda é fora do comum: "Não acordo todos os dias me achando linda."

"Eu encontrei ferramentas e hábitos que me ajudam ao longo desse processo e que são minha prioridade. A terapia, os livros que eu leio, não ligar televisão, dormir mais cedo, meditação e exercícios físicos... Eu acho que o conhecimento é poder."

Mariana afirma que, em seu processo de cura, cortou muitas relações e que, atualmente, só entram em sua casa as pessoas em ela quem confia e que ela sabe que querem o seu bem. "Eu quero trocas sinceras e espontâneas. Eu não gosto de fazer nenhum tipo ou personagem. Na minha vida eu estou cada vez mais sabendo dizer não", afirma. "Agora eu falo não para os outros e sim para mim, é muito libertador."

Há sete anos com Cauã Reymond, ela também falou das cobranças que recebeu no começo do relacionamento e as comparações com Grazi. "As pessoas falavam que meu corpo era feio, que eu era quadrada e reta como o Bob Esponja e que as minhas sobrancelhas eram horrorosas", disse.

Com as sessões de terapia, a modelo começou a entender que os comentários refletiam muito mais as pessoas que a criticavam do que ela mesma. Ela lembra que quando começou o relacionamento com Cauã era muito nova e, apesar de ser modelo e apresentadora, não estava preparada para tanta exposição.

Mariana quer no futuro tentar transformar o podcast em um programa para a TV aberta por considerar ser um dos meios de comunicação mais eficazes de levar sua mensagem para mais mulheres. Mas ela também não descarta tentar uma carreira como atriz –ela fez oficina de atores da Globo e está estudando interpretação. "Penso na forma mais eficaz de levar a mensagem para as pessoas e, quanto mais conhecida você é, mais chances você tem."

C/Alma

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