Atriz diz ter perdido papel na Globo por ser de direita

Há um mês, a atriz portuguesa Maria Vieira vinha anunciando para seus seguidores o seu retorno à televisão brasileira nas redes sociais. Ela já tinha até providenciado o visto de trabalho no Brasil, quando, segundo ela, foi pega de surpresa com a informação do diretor Mauro Mendonça Filho que não fazia mais parte do elenco de "Travessia", de Gloria Perez.

Maria decidiu fazer um desabafo no Facebook sobre o seu afastamento do início das gravações da próxima novela do horário nobre da Globo. Ela desconfia que a dispensa da produção aconteceu por ser militante de direita e apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Mais uma vez, sou alvo de perseguição, de discriminação e de cancelamento por parte do sistema que regula e domina as contratações levadas a cabo na televisão e no mundo artístico", começou Maria que já tinha trabalhado na casa em três produções "Negócio da China" (2008), "Sete Vidas" (2009) e "Aquele Beijo" (2013).

"Sou uma atriz conservadora, de direita e sou apoiadora do presidente Jair Bolsonaro. Acredito que esses teriam sido os motivos pelos quais fui afastada do elenco daquela que seria a minha quarta novela na TV Globo!", observou Maria. Ela também garantiu ter a certeza que "alguém trabalhou nos bastidores" para afastá-la da produção.

"Não hesitei em tornar este caso público porque é fundamental que o público saiba o que acontece no mundo artístico quer seja em Portugal ou no Brasil. Quero que as pessoas tomem conhecimento das injustiças que são cometidas em nome do socialismo e do politicamente correto", observou Maria Vieira que é deputada pelo partido da extrema-direita em Portugal, o Chega.

Atriz terminou o desabafo contando que salvou todas os contatos feitos com os produtores de "Travessia" e com o diretor Mauro Mendonça Filho para provar a veracidade do "lamentável episódio". "Apesar de me sentir injustiçada, não estou deprimida. Graças a Deus vivo como quero, só faço aquilo que me dá prazer e não devo nada a ninguém", finalizou.

O F5 procurou a autora Gloria Perez e não obteve resposta até a publicação desse texto.