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Celebridades

Billie Eilish se desculpa após acusações de racismo

Comentários surgiram após vídeos antigos da cantora viralizarem

Billie Eilish em ensaio da Vogue britânica
Billie Eilish em ensaio da Vogue britânica - Reprodução
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São Paulo

A cantora Billie Eilish, 19, se desculpou em suas redes sociais após alguns vídeos antigos viralizarem no TikTok, em que ela aparece cantando a música "Fish", de Tyler, The Creator, enquanto zomba sotaques de outras etnias e utiliza o termo "Chink", palavra usada para ofender pessoas de origem chinesa nos Estados Unidos.

Muitos fãs da artista afirmaram que se sentiram decepcionados com o vídeo, que já acumula mais de um milhão de visualizações. Na madrugada desta terça-feira (22), Eilish publicou um texto em seus Stories afirmando que se sentia envergonhada pelos vídeos de anos atrás.

"Eu amo vocês, e muitos de vocês têm me pedido para abordar isso. É algo que quero abordar porque estou sendo rotulado como algo que não sou", começou. "Eu estou chocada e envergonhada e quero vomitar por pronunciar essa palavra."

Ela explica que os vídeos foram gravados quando ela tinha entre 13 e 14 anos e que não sabia que os termos eram racistas para a comunidade asiática. "Essa música foi a única vez que ouvi essa palavra, pois nunca foi usada perto de mim por ninguém da minha família", continuou.

"Independentemente da minha ignorância e idade na época, nada desculpa o fato de ter magoado as pessoas. Sendo assim, me desculpem". Ela também falou sobre ter zombado dos sotaques de outras etnias. "O outro vídeo naquele clipe editado sou eu falando em uma voz boba e sem sentido."

"Algo que comecei a fazer quando criança e fiz toda a minha vida ao falar com meus animais de estimação, amigos e família. É jargão absoluto e apenas eu brincando, e de forma alguma é uma imitação de alguém ou qualquer idioma, sotaque ou cultura", explicou.

"Qualquer um que me conhece já me viu brincando com vozes durante toda a minha vida. Independentemente de como foi interpretado, não quis dizer que nenhuma de minhas ações não tenha causado dor a outras pessoas e me parte o coração que esteja sendo rotulado agora de uma forma que pode causar dor às pessoas que o ouvem."

"Não só acredito, mas sempre trabalhei muito para usar minha plataforma e lutar por inclusão, gentileza, tolerância, equidade e igualdade", completou a cantora que se prepara para o lançamento de seu novo álbum "Happier Than Ever".

Recentemente, ela também foi alvo de críticas de seguidores nas redes sociais após uma postagem realizada no início do mês de Junho. A cantora foi acusada de fazer “queerbaiting”, uma técnica de marketing para atrair o público LGBTQIA+.

Em uma postagem, Billie escreveu "eu amo garotas", junto a fotos da produção do clipe 'Lost Cause'. O que poderia ser considerado uma revelação sobre ela mesma despertou a atenção de seguidores, que se mostraram incomodados se isso não seria uma estratégia para melhorar sua presença entre o público “queer”.

Originalmente, a palavra "queer" significa estranho ou esquisito e era usada de forma ofensiva contra pessoas LGBTQIA+. Atualmente a expressão é utilizada para designar aqueles que não se sentem representados dentro do padrão heteronormativo, no que concerne a orientação sexual, identidade de gênero ou características sexuais. “Bait” significa isca.

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