Pai de Britney Spears diz que ela tem demência para justificar tutela da cantora
Informação será discutida no novo documentário 'The Battle for Britney'
A relação conturbada entre Britney Spears, 39, e o pai dela, Jamie, 68, ganha um novo capítulo. Ele teria indicado em um relatório médico, em 2008, que o motivo indicado para administrar os bens da cantora é que ela sofre de demência.
A revelação será discutida em “The Battle for Britney” ("A Batalha por Britney", em tradução livre"), um novo documentário sobre a cantora que será lançado pela BBC. De acordo com o The Sun, fãs da estrela pop refutam essa teoria, afirmando que alguém que se encontrasse nessas condições não seria capaz de ter uma vida artística como a de Britney.
“Não há como um paciente com demência participar de turnês mundiais, fazer residências em Las Vegas, aprender 27 combos consecutivos, coreografia completa. Não, querida, isso não está acontecendo”, pontua o fã Hayley Herms, um dos quais luta pelo movimento Free Britney, que visa acabar com o polêmico controle de Jamie sobre finanças, negócios e vida pessoal da cantora.
Uma outra ativista do movimento, Megan Radford, disse que alegar demência significava que Britney poderia ser colocada em uma tutela de sucessões, em vez de ser internada em uma instituição de saúde mental. Dessa forma, ela poderia continuar se apresentando e ganhando dinheiro com isso.
Ainda de acordo com a publicação, Radford foi categórica em afirmar que Britney "claramente não tinha e não tem demência", e chamou o caso envolvendo Jamie de "fraudulento". A informação sobre a vida profissional da cantora pode ser confirmada com apresentação de dados: quatro álbuns lançados, quatro turnês globais desgastantes e 248 shows em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Para o jornalista Mobeen Azhar “existem apenas duas opções", para Jamie ter preenchido o formulário de tutela da cantora dessa forma. "Britney pode ter demência. Bem, eu não sou médico, mas se for esse o caso, então o mundo não está ciente disso. Mas a outra opção é realmente mais sinistra", começou. “Essa é a ideia de que ela não tem demência, mas a equipe da tutela sugeriu que sim, porque eles querem levar a tutela adiante. E se for esse o caso, então isso é assustador”.
Jamie se recusou a comentar as alegações feitas no filme. Mas ele já insistiu que está trabalhando nos melhores interesses dela e se dedica a “protegê-la”.
A tutela foi instituída após um tumultuoso 2007, ano em que Britney se divorciou do dançarino de apoio Kevin Federline, 43, raspou a cabeça, atacou o carro de um fotógrafo com um guarda-chuva e entrou na reabilitação. Ela também perdeu a custódia dos filhos Sean, agora com 15 anos, e Jayden, 14, e foi internada em um hospital psiquiátrico.
Na época, foi insistido que a tutela tinha o objetivo de protegê-la e impedir que as pessoas tirassem proveito dela financeiramente. Mas o documentário afirma que o advogado aprovado pelo tribunal nos últimos 13 anos, Sam Ingham, está recebendo 7.200 libras (correspondente a R$ 53.816,40) por semana pelo espólio de Britney.
Desde 2020, a cantora tem lutado para que seu pai seja destituído da chefia da tutela, em favor de um fundo independente. Ela falará publicamente sobre isso no tribunal em 23 de junho.
Um outro documentário televisivo, "Framing Britney Spears", lançado em fevereiro, trouxe novas análises sobre o caso e ao movimento #FreeBritney, iniciado por seus fãs. Parte deles acredita que ela está sendo mantida prisioneira e que estaria enviando sinais enigmáticos implorando por sua liberdade em seus perfis em redes sociais.
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