Ex-pastor Felipe Heiderich denuncia ataques homofóbicos à polícia
'Querem bater? Venham com força, porque eu aguento', diz ele
O ex-pastor Felipe Heiderich afirmou que denunciou à polícia ataques homofóbicos que vêm recebendo nas redes sociais desde que assumiu o seu relacionamento com o youtuber Bruno de Sinome no fim de março.
"De hora em hora, minuto a minuto, recebo gente me chamando de doente, de abominação, pedófilo, psicopata. É o tempo inteiro. Além disso, algumas pessoas vão além, e essas pessoas vou acionar", afirmou ele em vídeo publicado no Instagram no sábado (22).
"Existem limites que não devem ser ultrapassados. Querem bater? Venham com força, porque eu aguento. Homofobia é crime, e homossexualidade e pedofilia não tem nada a ver uma coisa com a outra", escreveu na legenda.
Segundo a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, Heiderich e Bruno de Simone já registraram boletim de ocorrência contra cinco youtubers por homofobia. O ex-pastor havia afirmado no vídeo que iria selecionar as 500 piores ameaças que já recebeu para apresentar à polícia.
Na ocasião, Heiderich também afirmou que muitos o xingam por ele falar sobre religiosidade. "Eu não vou parar de falar de Deus, querendo você ou não", disse.
Ele afirmou também que recebeu mais de 20 mil xingamentos e mais de 5.000 ameaças de morte quando foi acusado de abuso sexual contra o enteado. Nesse processo, ele foi absolvido por falta de provas, em setembro de 2020. De acordo com a ação, movida pela ex-mulher dele, a pastora, Bianca Toledo, o filho dela teria sido vítima de pedofilia, em 2016, quando tinha cinco anos.
Após se livrar do processo, Heiderich move uma queixa-crime contra Toledo, por entender que foi vítima de uma armadilha para incriminá-lo injustamente. Ele afirmou que não fez nada na época.
"Agora, depois que eu assumi a sexualidade, as pessoas vieram com tudo. Cheguei a printar uns 500 comentários com telefone, email, perfil das pessoas que ultrapassaram esse limite [...] Abri meu coração para vocês, e em algumas pessoas eu vou dar um basta", disse.
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