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Celebridades

Amanda Djehdian revela alívio com explante de silicone: 'Meu corpo pedia socorro'

Ex-BBB diz que não hesitou em tirar prótese e que hoje se sente mais bonita

Ex-BBB Amanda Djehdian celebra o explante de silicone dos seios Arquivo Pessoal

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São Paulo

Amanda Djehdian, 34, é uma das adeptas do explante de silicone. A empresária, influenciadora digital e ex-BBB (ela foi vice-campeã do Big Brother Brasil 15, na Globo) tem aproveitado as redes sociais para falar sobre como as próteses nos seios afetaram sua qualidade de vida.

Ela conta que, desde que aumentou os seios, quando tinha 20 anos, passou a sofrer com diversos sintomas da chamada doença do silicone. Apesar de não ser reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), relatos de fadiga, dores pelo corpo, inflamações e queda de cabelo, entre outros, são comuns entre quem tem a substância no corpo.

"Eu fazia exames e nunca era nada, mas eu sabia que tinha algo de errado", afirma Amanda em entrevista ao F5. "Parecia que meu corpo pedia socorro."

Mais recentemente, um movimento oposto, de mulheres que decidiram retirar as próteses mamárias, tem crescido. Assim como a ex-BBB, elas buscam recuperar a saúde e fazer as pazes com o próprio corpo.

"Desde o momento que eu descobri tudo que o silicone estava fazendo comigo, não hesitei em tirar", conta ela. "Meus seios hoje estão mil vezes mais bonitos que com o silicone, então o fator estético no caso está positivo agora."

Leia trechos editados da entrevista.

O que te motivou a colocar o implante?
Tinha 20 anos e na adolescência lutei contra bullying por causa das minhas olheiras. Qualquer coisa que citavam que “estava errado” em mim, eu queria arrumar. Ouvia comentários do tipo "você tem um bumbum grande, mas se tivesse seios maiores ficaria melhor" ou "nossa, porque você não põe silicone, é muito mais bonito mulher com seios redondinhos", e quando você está insegura, quando está com a autoestima baixa, esses comentários entram na sua cabeça feito uma bomba.

Por que decidiu retirar os implantes? Como foi o processo de tomada de decisão?
Cada ano que passava, eu notava algo diferente no meu corpo, no meu organismo. A queda de cabelo foi a primeira. Depois os sintomas só aumentavam. Passei a ter fadiga crônica, dores musculares, alteração de peso, dores de cabeça diariamente, hipoglicemia, vertigens e a ter moscas volantes [manchas] na visão, sudorese noturna, meu nariz escorria direto, perda de memória... Eu fazia exames e nunca era nada, mas eu sabia que havia algo de errado. Parecia que meu corpo pedia socorro.
No final de 2019, minha contratura aumentou —nosso corpo, sabiamente quando colocamos a prótese, faz uma cápsula em volta para nos proteger desse corpo estranho, o que vai diferir essa contratura é o grau—, mas pensava que era por estar próximo ao período menstrual. Até que chegou um momento em que as dores eram insuportáveis. Dos 30 dias com dores, 15 dias eram insustentáveis. Compartilhei nos stories e uma explantada me apresentou os perfis @perigos.do.silicone e @explantedesilicone e foi aí que descobri o que acontecia comigo. Em menos de dois meses já estava fazendo o explante.

Como foi a cirurgia? Foi tranquila?
A cirurgia foi maravilhosa, nada dolorido, não tomei remédio para dor. No dia seguinte já estava caminhando. Eu queria tanto me livrar deles, de algo que estava me causando dores, intoxicando meu organismo. O gel que contém nas próteses possui mais de 30 metais pesados e cancerígenos que, independentemente de marca, vazam diariamente micropartículas no nosso organismo, inclusive consta no manual das próteses. Sabendo dos malefícios, não tinha motivos para não estar feliz pós-cirurgia.

Como foi o pós-operatório?
Quando acordei, respirei fundo, a sensação era que eu tinha muito ar para respirar, e antes não. Faz quase quatro meses —completados no próximo dia 16— que não tomo remédio para nada. Não tive mais dores de cabeça, minha disposição está surreal, não tenho mais dores musculares, meu nariz parou de escorrer, não tive nenhum episódio de hipoglicemia, vertigens, meu sono é maravilhoso, sudorese noturna não tive mais e tenho pouco queda de cabelo. Fiz comparativo de antes do explante, com um mês, dois e três. É surreal a mudança. No período pré-menstrual hoje nem lembro que está chegando, porque não sinto dor.

Além do fator físico, precisou se acostumar com o novo tamanho dos seios?
A minha autoestima voltou, os seios já estavam caídos, sabendo o quão tóxico é, o quanto estava fazendo mal, alívio foi pouco! Hoje me olho no espelho e me sinto maravilhosa, meu corpo agora está super proporcional. Não sinto mais aquele peso, incômodo, dores, a minha fisionomia é outra, minha vida é outra, eu estou extremamente feliz.

Teve medo de não ficar com a mama flácida ou de cicatrizes?
De forma alguma, eu anteriormente já tinha as mesmas cicatrizes, pois já havia feito uma troca de próteses com mastopexia [redução de pele] e cicatriz nunca foi um problema para mim. Tenho diversas pelo corpo, algumas por cirurgia estética, outras por cirurgia funcional, outras por acidente, nunca foi algo que me incomodou. E, desde o momento que eu descobri o que o silicone fazia comigo, não hesitei em tirar. Meus seios, hoje, estão mil vezes mais bonitos que com silicone, o fator estético está positivo agora.

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