Atriz de 'Game of Thrones' acusa Marilyn Manson de tentar matá-la com machado
Esmé Bianco se junta a outras pessoas que fazem acusações
Mais uma atriz acusa Marilyn Manson, 52, de agressão e tentativa de assassinato. Desta vez foi Esmé Bianco, 38, que viveu a prostituta Ros na série “Game of Thrones”. De acordo com ela ao The New York Magazine, o músico a teria torturado e tentado matá-la com um machado.
Ela revela que conheceu o cantor em 2005 por meio de uma amiga comum que também era ex-namorada de Manson. Anos depois, Esmé virou a namorada dele.
Após participar do clipe “I Want to Kill You Like They Do in the Movies”, ela afirma que passou os três dias seguintes de lingerie, dormindo e comendo mal e que Manson servia a ela cocaína em vez de comida. O cantor teria a amarrado com cabos e dado chicotadas nela com brinquedos sexuais.
Em 2010, a atriz conta que foi torturada e mordida por ele durante uma relação sexual e que teria tido o corpo cortado com faca. “Eu apenas me lembro de estar deitada lá e não lutei contra isso. Foi uma espécie de gota d’água em que perdi todo o senso de esperança e segurança”, relembra ela, que diz ter até hoje cicatrizes dos cortes e contusões feitos por Manson.
A atriz também disse que ele correu atrás dela com um machado pelo apartamento dele após uma briga. Em 2011, ela teria conseguido fugir da casa.
OUTROS CASOS
A atriz Evan Rachel Wood, 33, acusou o ex-noivo Marilyn Manson, de abuso e violência doméstica. "O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me assediar quando eu ainda era uma adolescente e abusou terrivelmente de mim por anos", escreveu ela no Instagram.
Wood e Manson começaram a namorar em 2006, quando ela tinha 19 anos, e ele, 36. Os dois tiveram um namoro ioiô por quatro anos. Em janeiro de 2010, Manson pediu a mão dela em casamento no palco de um show em Paris. No mesmo ano, o relacionamento terminou
“Eu passei por uma lavagem cerebral, fui manipulada para ser submissa. O músico sofreu outras denúncias, uma delas citando um "quartinho do estupro", em sua casa. O impacto foi tão grande que Tony Ciulla, que administrou a carreira do roqueiro nos últimos 25 anos, abandonou o músico.
O agora ex-empresário do cantor começou a administrar a carreira de Manson em 1996, o mesmo ano em que foi lançado o bem-sucedido, "Antichrist Superstar". Ciulla defendeu o roqueiro, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, em diversas controvérsias, incluindo as críticas que seguiram o músico após o tiroteio em Columbine, ocorrido em 1999, e também de processos judiciais. Manson também tem sido alvo de processos por ex-membros da banda sobre disputas de royalties e alegadas agressões ao pessoal de segurança em shows.
Após a denúncia, a gravadora Loma Vista Recording, rompeu com o roqueiro, dizendo que "não vai mais promover o álbum recente de Marilyn Manson ou trabalhar com ele em projetos futuros". No dia seguinte às acusações, o artista usou as redes sociais para se manifestar. "Obviamente minha arte e minha vida sempre foram ímãs para polêmica, mas essas afirmações recentes sobre mim são horríveis distorções da realidade", escreveu em seu Instagram.
Segundo a Vanity Fair, além da atriz, outras quatro mulheres que afirmam ter tido relações afetivas com o cantor também acusaram o artista de manipulação, assédio e abusos. Uma delas, que esteve com Marilyn Manson em 2015 também menciona vários estupros.
A atriz Rose McGowan, 47, conhecida por estar em séries como "Era Uma Vez" (2011), que esteve com o cantor no início dos anos 2000 disse: "Apoio Evan Rachel Wood e as outras mulheres corajosas que deram um passo à frente".
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