Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Celebridades

Felipe Neto diz que processará pesquisadora que o chamou de 'macaco'

Maria Carla Petrellis já está sendo processada por Caetano Veloso

O empresário e influenciador digital Felipe Neto - Divulgação
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O empresário e influenciador digital Felipe Neto, 32, anunciou que vai entrar com um processo contra a pesquisadora do Instituto Butantan Maria Carla Petrellis. Ela o chamou de “macaco” em uma resposta a ele no Twitter. Ainda o chamou de “criminoso” e disse que ele irá “morrer pela boca”.

“Infelizmente, essa mulher é pesquisadora do Butantan. Bolsonarista fanática, ela tem por hábito chamar opositores de “macacos pedófilos”. Fez o mesmo com Caetano Veloso e foi processada, agora será processada pela minha equipe. Que nojo”, escreveu Neto na mesma rede social.

A assessoria de imprensa do influenciador reforçou esse posicionamento. “A equipe jurídica do comunicador digital tomou conhecimento das postagens nesta terça-feira (12) e reitera que tomará as medidas judiciais necessárias e cabíveis. É inaceitável que este tipo de conteúdo ainda seja propagado. A internet não é terra sem lei e há de se ter compromisso e responsabilidade com aquilo que se fala”, diz

Até a publicação deste texto, Petrellis não havia se defendido ou comentado nada a respeito das ofensas e sobre o iminente processo judicial movido por Neto. O F5 também a procurou, mas não obteve retorno.

Na última segunda-feira (11), Caetano Veloso, 78, entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por danos morais contra a farmacêutica Maria Carla Petrellis. Em 2018, ela usou o Twitter para chamar o cantor e compositor também de “macaco pedófilo”.

O tuíte da ré é uma reposta a uma publicação da revista Fórum sobre a condenação do blogueiro Flavio Morgenstern, que na época havia sido condenado a pagar R$ 120 mil de indenização a Caetano pelo uso da hashtag #CaetanoPedófilo.

Para “embasar” a crítica, Petrellis acrescentou um print de reportagem da Folha na qual Paula Lavigne, 51, confirmava ter perdido a virgindade aos 13 anos com Caetano, na época com 40 anos. Os dois ficaram casados entre 1986 e 2004. Em 2016, eles se reconciliaram (embora a relação sempre tenha sido amigável).

Uma decisão de antecipação de tutela concedida pelo juiz Luiz Antonio Valiera do Nascimento, da 39ª Vara Cível do Rio, determinou que a publicação seja excluída imediatamente sob pena de multa diária de R$ 1.500.

No texto, o juiz afirma que a probabilidade de que Caetano tenha direito à indenização por danos morais é “evidente e inquestionável”, já que a publicação é ofensiva e preconceituosa, além de atribuir ao autor um fato definido como crime. A decisão é de 9 de dezembro e o prazo para cumprimento da pena era de 24 horas a partir do recebimento da intimação.

Mesmo assim, ainda era possível ver o tuíte de forma pública na página de Petrellis nesta segunda-feira (11). Além disso, ela voltou a usar os mesmos termos em outras publicações feitas em 2019, desta vez com o youtuber Felipe Neto, 32, como alvo.

De acordo com seu currículo lattes, Petrellis é farmacêutica industrial formada pela Universidade São Francisco, com mestrado em farmacologia pela Unicamp e doutorado na mesma área pela USP. Desde 2019, ela desenvolve uma pesquisa de pós-doutorado no Instituto Butantan, em São Paulo, com bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

No Repositório do Instituto Butantan, destinado a reunir a produção científica da instituição, é possível encontrar um artigo que ela assina com colegas. O tema é o efeito da terapia celular com células-tronco mesenquimais (encontradas principalmente na medula óssea) no melanoma murino B16-F10 (uma linhagem altamente agressiva e que possui grande capacidade de gerar metástase pulmonar).

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem