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Celebridades

Gloria Perez relembra morte da filha, Daniella Perez, que completa 27 anos neste sábado

'Nossa casa já foi assim, só música, dança e alegria', escreveu a escritora

A atriz Daniella Perez, que foi assassinada em 1992
A atriz Daniella Perez, que foi assassinada em 1992 - Antonio Batalha-12.set.1992/Folhapress
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São Paulo

A autora de novelas Gloria Perez prestou neste sábado (28) uma homenagem à filha Daniella Perez, assassinada em 28 de dezembro de 1992, há exatos 27 anos. Ela foi morta pelo ator Guilherme de Pádua, e a então mulher, Paula Thomaz, que armaram uma emboscada para atriz, e a mataram com tesouradas.

Para recordar da filha, que neste ano teria completado 49 anos, Gloria Perez publicou um vídeo de Daniela Perez dançando com um gato em uma sala. "28/12/1992, um dia que não para de doer. Nossa casa já foi assim, só música, dança e alegria", escreveu a escritora na legenda da publicação. 

Vários artistas prestaram suas homenagem e deram declarações de apoio à autora. "Sempre me lembro dela e dessa época e dos monstros também. Sinto", escreveu a atriz Marisa Orth, nos comentários do vídeo. "Quem é mãe não sabe nem o que dizer minha querida!", escreveu Elizabeth Savala. 

"Nem imagino sua dor, mas tenho colocado você em minha orações pelo grande carinho que tenho por ti. Que Deus te traga força e paz", escreveu o ator Silvero Pereira. Até as 11h20, quase 6.000 comentários haviam sido feitos no vídeo publicado pela escritora. 

ASSASSINATO 

Daniella Perez foi assassinada brutalmente em 1992, aos 22 anos, pelo colega de trabalho Guilherme de Pádua e por sua então mulher, Paula Nogueira Thomaz. Na época, eles contracenavam juntos em "De Corpo e Alma", novela de Gloria Perez.

Pádua e a ex-mulher armaram uma emboscada para atriz Daniella Perez, e a mataram com tesouradas. O crime chocou o Brasil e o casal foi condenado por homicídio qualificado depois de cinco anos. O casal deveria cumprir a pena de 19 anos de prisão --que foi reduzida e extinta antes do previsto. Em 2006, em entrevista à Folha, Guilherme disse que, mesmo livre há sete anos, se sentia preso.

"Continuo preso. Fui uma espécie de exemplo de justiça superexposto pela mídia, em um país repleto de impunidade. A verdade é que fiz bobagens, mas sou inofensivo, e por isso as pessoas não têm medo de me agredir na rua. Já chegaram a me cuspir no rosto, em um shopping", disse Pádua.

Em 2017, Guilherme de Pádua se tornou pastor da igreja evangélica em Belo Horizonte. O ex-ator se converteu à religião em 2002, um ano depois de sair da prisão em que cumpria a pena pelo assassinato de Daniella. 

Neste ano, Gloria Perez e Zé de Abreu trocaram farpas na internet após o ator dizer que Guilherme de Pádua e a autora estariam "apoiando o mesmo espectro político". Ao ver o tuíte, ela retrucou: "Você é muito canalha! Não vou revidar lembrando sua tragédia pessoal. É block e mais nada!".

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