Celebridades

Anitta se defende de críticas feitas por MC Carol sobre pioneirismo feminino no funk

Intérprete de 'Bang' usou as redes sociais para explicar que foi mal interpretada

 
Anitta, cantora
Anitta se defende de críticas - Schön! Magazine/Divulgação
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

MC Carol usou suas redes na sexta-feira (22) para criticar a cantora Anitta, que disse a uma rádio espanhola ter promovido a abertura de espaço para as mulheres no mercado do funk brasileiro. 

A cantora publicou um vídeo no Instagram e no Facebook em que rebate as frases da colega de profissão, além de citar diversas artistas que fizeram sucesso no Brasil e em outros países, como Tati Quebra-Barraco, Verônica Costa, Deise Tigrona e Valesca Popozuda.

 

“Eu sou fã, mas nem por isso vou bater palma para tudo”, disse Carol ao ser questionada por um seguidor. 

“Até hoje somos, ainda ganhamos menos, não temos os mesmos tratamentos, mas naquela época era 100 vezes pior. Hoje, aliás, na época que eu entrei, que a Anitta entrou, já estava mamão com açúcar, amor", afirmou.

Ela postou mensagens no Twitter ironizando a situação, fazendo comparações com o passo de dança moonwalk e a chegada dos portugueses ao Brasil.

Ainda na sexta-feira (22), a cantora publicou no Twitter cenas de "Sou feia, mas tô na moda", documentário de 2005 que fala sobre o protagonismo feminino no funk e o ambiente cultural e econômico em torno do gênero musical. 

MC Kátia foi ao Instagram de Anitta e a questionou sobre a polêmica. A cantora respondeu dizendo ter sido mal interpretada e que respeita as funkeiras que vieram antes dela e a inspiraram, como Tati Quebra-Barraco, MC Sabrina e Perlla e deu sua versão dos fatos.

"O funk sempre viveu de altos e baixos. Quando eu comecei estava novamente no momento onde não tocava em gravação diária de rádios que não fossem específicas de funk. Não era respeitado em grandes festivais renomados no Brasil", começou Anitta. 

​A artista continuou dizendo que ter lutado muito para conquistar "certos tipos de reconhecimento fora do nicho das pessoas que já curtiam e entendiam de funk". Ela finalizou dizendo que a ideia foi contar uma experiência que viveu e pediu compreensão. "Máximo respeito a todas as mulheres que tiveram e têm coragem de cantar funk e enfrentar seus preconceitos", encerrou Anitta.   

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem