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Celebridades prestam últimas homenagens a Wagner Montes em velório no Rio

Apresentador e deputado faleceu neste sábado (26) aos 64 anos

Velório de Wagner Montes, na Alerj
Velório de Wagner Montes, na Alerj - Daniel Pinheiro/AgNews
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São Paulo

O corpo do apresentador e deputado Wagner Montes, morto neste sábado (26) aos 64 anos, foi velado no prédio da Alerj neste domingo (27).

Além da esposa, a também apresentadora Sônia Lima, e dos filhos, algumas celebridades aproveitaram o momento para se despedir e homenagear Montes. O velório foi aberto ao público.

Estiveram presentes nomes como Agnaldo Timóteo, Elymar Santos e Neguinho da Beija-Flor —uma bandeira da escola de samba, inclusive, foi colocado sobre o caixão.

Ao término do velório, o corpo deixou o prédio em um caminhão do Corpo de Bombeiros, rumo ao cemitério e crematório  da Penitência, onde será cremado.

Nas redes sociais, Lima lamentou a morte prematura do marido. "Amados, agradeço a todos pelas orações. O meu bebezão nos deixou um pouco antes da hora, mas um dia entenderemos o porquê", escreveu.

Natural de Duque de Caxias, o advogado, deputado e apresentador começou a carreira na comunicação em 1974, na rádio Tupi. Depois, em 1979, migrou para a TV Tupi, onde foi apresentador do programada Aqui e Agora.

Em 1981, após algumas participações em filmes, ele sofreu um grave acidente de triciclo e precisou amputar a perna direita.

Contratado por Silvio Santos, trabalhou na TVS —atual SBT— durante 17 anos, em atrações como O Povo na TV e Jornal Policial.

A carreira na Record começaria apenas em 2003, sendo ele o primeiro apresentador da versão carioca do Balanço Geral. Verdade do Povo, Cidade Alerta Rio e RJ no Ar são outros programas que comandou na emissora.

Na vida política, se candidatou a deputado estadual pelo PTB em 1990 e, apesar de não ter sido eleito, assumiu uma vaga de suplente.

Em 2006, concorreu a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e foi o terceiro deputado estadual mais votado no estado. Reelegeu-se em 2010, com 528.628 votos, e novamente em 2014, com 208.814 votos. Após a prisão de Jorge Picciani em 2017, tornou-se presidente em exercício da Alerj.

Desde 2017, apresentava problemas de saúde que com frequência o afastaram das carreiras política e jornalística. Chegou a se retirar por cinco meses de suas atividades por conta de uma arritmia cardíaca em um voo. Foram 48 dias internado e 37 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em abril de 2018, fez uma cirurgia para remover dois cálculos renais.

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