Afastado da televisão desde a sua saída como repórter do Vídeo Show (Globo) no final de dezembro passado, Rafael Cortez, 41, diz que cumpriu seu papel no CQC, exibido pela Band de 2008 a 2015.

No terceiro dia do Lollapalooza na capital paulista, o humorista afirmou não sentir falta do CQC, programa que completou dez anos na última semana. "Cumpri tudo o que tinha que ter cumprido ali. Porém, sinto falta do programa na vida política do Brasil, denunciando e cobrando”.

Para o apresentador, um dos diferenciais do programa foi a liberdade criativa e a descoberta de “caras novas” que hoje, fazem tanto sucesso, a exemplo de Monica Iozzi.

Esse é o terceiro ano de Cortez no festival e, segundo ele, veio exclusivamente para ver o show da banda The Killers. "Já assisti a um show deles no Tim Festival há muitos anos e virei fã", afirma. "Muitas vezes venho para comer e beber, mas desta vez, vim para ver a banda", ri.

O apresentador, que está solteiro, estava acompanhado da diretora do seu canal no YouTube, Love Treta, porém diz ser um "solteiro triste".

Após dez anos de contratos com a TV em diferentes emissoras, essa é a primeira vez que Cortez está com projetos próprios. Em abril, o também ator começará a gravar o longa de Cibele Amaral "Rir É o Melhor Remédio", sem estreia definida.

"Tenho projeto de um talk show ao vivo em streaming, mas espero voltar à TV, preciso preencher a lacuna que ela me faz", desabafa. Segundo Cortez, as TVs não absorvem mais tantos profissionais com tantos talentos distintos.