Depois de interpretar a espalhafatosa Chayene de "Cheias de Charme" (2012), Cláudia Abreu vai voltar a viver uma celebridade cercada pela mídia em "Geração Brasil".

A trama vai substituir "Além do Horizonte" na faixa das 19h da Globo.

Na novela de Filipe Miguez e Isabel de Oliveira, mesmos autores de "Cheias de Charme", Cláudia Abreu é Pâmela Parker-Marra, uma famosa atriz americana.

Pâmela é casada com o empresário de tecnologia Jonas Marra (Murilo Benício), com quem forma uma dupla midiática nos moldes de Brad Pitt e Angelina Jolie.

Os dois têm uma filha adolescente, Megan (Isabelle Drummond), inspirada na atriz Lindsay Lohan.

"Penso muito na vida dela como um reality show, sem que ela tivesse que correr atrás disso, como se a câmera estivesse sempre lá", disse Cláudia Abreu em entrevista ao "F5".

Ao contrário de suas personagens, Cláudia prefere se manter longe da badalação do mundo das celebridades, seguindo um estilo de vida discreto, com poucas aparições públicas. A atriz explicou o porquê dessa opção.

"Preciso de um equilíbrio, de alguma forma me preservar. Não por algum conceito pré-concebido, mas para você colocar o pé no chão, ficar ali na tua e poder ser uma pessoa normal, por que você é uma pessoa normal. Se não você começa a pensar que é outra coisa", disse Cláudia Abreu.

BRILHOS E SOTAQUE

Para compor o visual de Pâmela, Cláudia Abreu pintou os cabelos de loiro e aparece em cena com um figurino repleto de brilhos, mas nada que se compare às plumas e paetês de sua última personagem.

"Depois da Chayene nada pode ser tão extravagante. A Pâmela não é uma personagem naturalista, é sempre como ela estivesse em cena, montada. Ela nunca soube o que é ser natural, por que é natural para ela ter esse tom de quem tá sempre representando", disse Cláudia Abreu.

A atriz também incorporou um pouco de sotaque inglês à suas falas em português, já que a personagem é americana, mas filha de brasileira e casada com brasileiro.

"É difícil, cheguei a pensar em não ter sotaque, mas não dava para não ter sotaque por que a graça dela era ter o sotaque, ser a gringa, principalmente quando ela vem ao Brasil", disse Cláudia Abreu.