Em 'Éramos Seis', Carol Macedo diz que Inês vai sofrer muito: 'Cresce não acreditando no amor'
Atriz entra na 2ª fase da trama e diz que mãe era fã da novela e torcia pela jovem
Carol Macedo, 26, não para. Mal saiu de “Malhação” (2017), ela já foi escalada para “O Tempo Não Para” (2018). Depois, quando achou que finalmente poderia descansar, veio uma nova missão: interpretar a jovem Inês, filha de Shirley (Bárbara Reis), na segunda fase da “Éramos Seis” (Globo).
Na trama das 18h, a menina é apaixonada por Carlos (Danilo Mesquita), mas a mãe, traumatizada com uma antiga desilusão amorosa, tenta mantê-los afastados, para evitar que a filha sofra do mesmo mal.
“Eu e a Bárbara [Reis] conversamos bastante para entender o motivo pelo qual a Shirley bloqueia esse amor entre Inês e Carlos. Será que é por ele ser filho da Lola (Glória Pires)? Ou por ela realmente não querer que a filha tenha uma decepção amorosa? (...) A Inês vai sofrer bastante. Ela cresce não acreditando no amor”, afirma Macedo.
E não é para menos. Ao longo da trama, além de ser impedida de se relacionar com o jovem Carlos, Inês descobre não ser filha biológica de Afonso (Cássio Gabus Mendes), com quem sua mãe é casada. Na verdade, a menina é fruto do relacionamento de Shirley e João Aranha (Caco Ciocler), que aconteceu quando os dois moravam na Bahia, ainda adolescentes.
“João Aranha reaparece na vida da Shirley e acaba levando as duas para fora de São Paulo. Ele tem muita grana e tenta comprar o amor da filha, mas ela não quer. Eles viajam o mundo todo e ele paga os estudos dela, mas o que bastava para a Inês era o amor que ela tinha pelo Afonso, com quem era muito grudada”, adianta.
A atriz conta que Inês se torna uma mulher determinada e à frente de seu tempo, mas as cicatrizes do passado permanecem: diante de tamanha instabilidade em suas relações afetivas, ela acaba se distanciando do amor.
Esta é a primeira vez que Macedo integra o elenco de uma novela de época. Fã das antigas adaptações do romance “Éramos Seis”, Fátima, a mãe da atriz, sonhava que ela trabalhasse em um desses remakes.
“Ela ficou muito feliz quando contei que tinha sido convidada. Lembro que, quando fiz ‘Passione’ (Globo, 2010), minha primeira novela, minha mãe encontrou a Irene Ravache no hall do hotel e falou pra ela: ‘Irene, eu sou sua fã! Eu te amo desde ‘Éramos Seis’ e meu sonho é que a Carol faça essa novela [risos]’. As palavras têm poder”, brinca.
Inês, vivida por Carol Macedo na novela de Ângela Chaves, corresponde à personagem Carmencita, papel que foi de Eliete Cigarini, 56, em 1994. A trama, no entanto, sofreu alterações de um remake para o outro.
“Além do nome da personagem ser diferente nesta nova versão, boa parte da história também foi modificada. Então, eu preferi fazer uma Inês nova, sem assistir nada do que já foi feito. A mãe da Carmencita, por exemplo, era espanhola. Já a mãe da Inês é baiana. A nossa história, nesse núcleo, é toda diferente.”
Apesar de considerar ser uma grande responsabilidade participar de uma novela que já teve uma versão de sucesso, Macedo diz que tenta não pensar nisso. “Nossa preparação está sendo muito boa. Estamos fazendo aula de dança, foxtrote, um pouquinho do maxixe. É bem legal. Este trabalho exige outra postura, outro modo de falar, com uma embocadura diferente. É um estudo contínuo.”