Os atores Clarke Peters e Ruth Wilson estiveram presentes em um painel da HBO sobre “His Dark Materials” neste domingo (8) e último dia de Comic Con, que acontece em São Paulo. O evento contaria também com a presença da atriz mirim Dafne Keen, mas ela não pode comparecer e enviou um vídeo de desculpas aos fãs.

A história, baseada na trilogia de Philip Pullman (lançada no Brasil como “Fronteiras do Universo”), se passa em um mundo alternativo e mostra a saga de Lyra (Dafne Keen), uma garota órfã, para encontrar seu amigo sequestrado, durante a qual a garota descobre uma organização secreta e seres extraordinários. 

Os atores confessam que não conheciam a literatura antes de participarem da produção e que se surpreenderam com o teor da história de Pullman. “Não deveríamos subestimar as crianças, essa é a primeira coisa”, diz Peters, que interpreta o reitor de Jordan College.

“Alguém um dia disse que da boca das crianças saem as verdades. Apesar de parecer ser um livro adulto, os temas são universais. Talvez as crianças tenham uma forma melhor de ver o mundo do que nós e não deveríamos temer mostrá-lo a elas”, completou o ator.

Ele conta que precisou usar sua imaginação para dar vida ao personagem. “Minha jornada é basicamente cuidar e proteger essa criança, garantir que ela estivesse protegida desse mundo, bem informada, mas ainda humana e carinhosa”, disse Peters.

Já Wilson se disse empolgada por interpretar uma mulher tão poderosa quanto a vilã e anti-heroína Sra. Coulter. “Um mundo dominado por homens a e ela está no topo de tudo? Incrível. Mas ela faz muita coisa errada também”, disse a atriz. “E eu também posso usar ótimos figurinos.”

A dupla revelou que as filmagens da segunda temporada da série já foi filmada e que a trama dará mais destaque ao personagem Will Parry. “Esse jovem garoto que vocês já conheceram, ele tem essa faca incrível que pode cortar entre mundos”, disse Wilson. “Essa faca é como a imaginação que temos e que pode abrir novas dimensões”, diz Peters.

“E com essas ferramenta vem a responsabilidade para fazer o bem e não o mal”, completou Wilson.