Na próxima quarta-feira (25), acontece no Vietnã a final do Miss Grand International 2023. Um grupo de 69 candidatas disputa o título que hoje pertence a uma brasileira: a paulista Isabella Menin, 27, vencedora de 2022.

O concurso mundial celebra sua 11ª edição desde o começo do mês no país asiático, onde as candidatas já participam de etapas preliminares valendo pontos classificatórios. Elas são avaliadas em quesitos que vão desde comportamento e comunicação, até desempenho artístico e inteligência emocional.

Entre refeições suntuosas, roupas interessantes e passeios turísticos, elas também precisam estar ativas nas redes sociais e interagir com os fãs, além de enfrentar desafios propostos pela organização. Também passam por entrevista preliminar com jurados, prova de talento e pelos tradicionais desfiles em passarela.

A pressão e a exigência são altas, tanto dos fãs quanto da própria organização. Exemplo disso é que, na semana passada, muitas das meninas escorregaram do salto e sofreram quedas ao terem que desfilar de biquíni debaixo de chuva.

As imagens da ocasião —principalmente das quedas e tropeços (confira abaixo)— ganharam as redes sociais, assim como muitas críticas à atitude do Miss Grand de arriscar a integridade física das misses. Dessa forma, o desfile foi oficialmente desconsiderado para nota e a etapa foi refeita, desta vez em um ambiente coberto e em uma passarela seca.

Nascido em 2013, o Miss Grand International é uma competição de beleza relativamente recente, mas que alcançou grande notoriedade em pouco tempo. Frequentemente é comparado com o Miss Universo e com o Miss Mundo, concursos mais antigos e conhecidos do público.

Com alto investimento e produções impecáveis, o Grand é o atual "namoradinho" do setor, pois é considerado um dos favoritos de missólogos e fãs. Agrada bastante seu dinamismo e também sua ideia de mesclar a importância do apoio a projetos sociais, sem deixar de lado o ritmo fashion e despojado.

"Os concursos de beleza precisam desafiar as novas gerações. Esse público não assiste mais à TV, eles estão nas redes sociais. E é lá que meu concurso está, com toda força", disse em entrevista à coluna em junho passado o empresário tailandês Nawat Itsaragrisil, 50, dono do concurso.

Além de Isa Menin, do Brasil, já se consagraram vencedoras do Grand misses do Vietnã (2021), Austrália (2015), Cuba (2014), Estados Unidos (2020), Indonésia (2016), Paraguai (2018), Peru (2017), Porto Rico (2013), República Dominicana e Venezuela (2019). Além de Vietnã e Indonésia, o concurso já foi realizado na Venezuela, em Mianmar, na Tailândia e nos Estados Unidos.

BACK TO BACK?

Quem defende o país neste ano, na esperança de conseguir uma segunda vitória consecutiva (chamada no meio de "Back to Back), é a carioca Adriana Yanca, 27, eleita em junho. Natural de Belford Roxo (RJ), a modelo é cirurgiã-dentista e disputou 10 concursos antes de conquistar o tão sonhado título de Miss Brasil.

Na lista, além do Grand, ela disputou seletivas nacionais de outras quatro franquias mundiais: Miss Supranational (2022), Miss Mundo (2021), Miss Universo (2019) e Miss Internacional (2018). "Eu sigo a filosofia de que, assim como acordamos todos os dias com uma nova oportunidade e com a chance de recomeçar, não podemos desistir de nossos sonhos", justificou à época

Adriana é também técnica em enfermagem, estuda medicina e tem o objetivo de transformar vidas com a visibilidade do título. Do lado de projetos sociais, Adriana é embaixadora e voluntária do instituto Meduca há 5 anos. Segundo o site oficial, a iniciativa "promove atividades sociais, visando o fortalecimento de vínculos e garantia dos direitos da criança e adolescente, convivência familiar e comunitária e a inclusão social".

Confira abaixo o desfile de biquíni de Adriana no concurso: