Miss Universo: Estados Unidos vence concurso pela 9ª vez; brasileira não se classifica
Evento foi realizado em Nova Orleans, nos EUA, e contou com 84 misses de todo o mundo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A representante dos Estados Unidos, R'Bonney Gabriel, 28, é a nova Miss Universo. A modelo levou o título após conquistar os jurados e animar o público que acompanhou a eleição, realizada em Nova Orleans (EUA) na noite deste sábado (14) –início da madrugada de domingo (15) no Brasil. Esta é a nona vez que o país vence a coroa, com as anteriores em 1954, 1956, 1960, 1967, 1980, 1995, 1997 e 2012.
Em segundo e terceiro lugares na classificação ficaram as misses Amanda Dudamel (Venezuela) e Andreína Martínez (República Dominicana), respectivamente. No grupo das cinco finalistas estavam também as representantes de Porto Rico (Ashley Cariño) e Curaçao (Gabriëla Dos Santos). Missólogos consultados previamente pela coluna, já haviam incluídos os nomes do Top 5 em suas previsões de resultado.
O júri deste ano, tanto o preliminar quanto o da final, foram ambos compostos apenas por mulheres, entre elas as vencedoras do Miss Universo 2010, a mexicana Ximena Navarrete, e da edição de 1998, a trinitária Wendy Fitzwilliam.
Quem coroou a vencedora em Nova Orleans foi a indiana Harnaaz Sandhu, 22, titular de 2021. Ela foi bastante criticada ao longo de seu reinado, por ter engordado e não ter mantido a mesma forma física de quando foi coroada. O motivo do ganho de peso, no entanto, não ficou claro nem por parte da miss, quanto do concurso.
A 71ª edição do Miss Universo foi sediada na cidade norte-americana de Nova Orleans, na Louisiana, onde um grupo de 84 misses cumpriu uma agenda de eventos e participou de uma série de atividades preliminares. Elas ficaram hospedadas por quase duas semanas no luxuoso hotel Hyatt Regency New Orleans, que estava lotado de fãs e torcida dos países.
Tradicionalmente nos concursos de beleza, existe um confinamento antes do show da coroação. É aí que as misses têm seu comportamento avaliado pela organização que decide, após entrevista e desfile preliminares, a colocação de cada uma. Neste ano, as meninas não tiveram muitas atividades turísticas na cidade, e transitaram mais entre o hotel e o centro de convenções da cidade, onde foi montado o palco do show.
Um show repleto de surpresas era esperado pelo público, depois que o concurso foi comprado em outubro passado pela bilionária empresária tailandesa Anne Jakrajutatip, 43, que é uma mulher transgênero. Ela estava presente no concurso, acompanhando tudo de perto, sempre próxima da principal patrocinadora do evento, a filipina Olivia Quido, dona de uma marca de cosméticos homônima.
Na conta da expectativa, está também a recente mudança de regras da competição, que a partir deste ano passa a aceitar mulheres que sejam ou foram casadas, assim como grávidas ou que tenham filhos. A idade para inscrição no concurso, no entanto, segue a mesma: é preciso ter entre 18 e 28 anos.
Quem comandou o show foi Olivia Culpo, vencedora do Miss Universo 2012, ao lado da apresentadora da TV americana Jeannie Mai. A dupla substitui o comediante Steve Harvey, famoso por ter errado o nome da vencedora em 2015, chamando a Miss Colômbia ao invés da Filipinas.
*O colunista viajou a convite da organização do Miss Universo Brasil.