De faixa a coroa

Miss Brasil Mundo terá pela 1ª vez representante de concurso da comunidade coreana

Com dez candidatas, Miss Coreia Brasil acontece neste sábado

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Pela primeira vez em sua história, o concurso Miss Brasil Mundo vai ter, neste ano, uma candidata eleita em um concurso 100% étnico. Será uma jovem de ascendências coreana, que ainda deve ser definida no Miss Coreia Brasil, que acontece na noite do próximo sábado (3).

“A vencedora será a representante da comunidade coreana do país no Miss Brasil Mundo. Estamos bastante felizes com a novidade”, comemora Henrique Fontes, diretor do CNB (Concurso Nacional de Beleza), que realiza o Miss Brasil Mundo, o Mister Brasil CNB, entre outros eventos.

Essa não é a primeira vez que o concurso flerta com misses de ascendência coreana. Em 2015, a paulistana Catharina Choi Nunes --filha de mãe coreana e pai pernambucano-- venceu o nacional e conquistou a faixa de melhor representante das Américas no Miss Mundo daquele ano.

Curiosamente, Choi também começou sua carreira nos certames de beleza no Miss Coreia Brasil, em 2013. A chance de disputar o Miss Brasil Mundo, no entanto, veio após conquistar o Miss Ilhabela.


“A ideia dessa ponte surgiu justamente da Catharina Choi Nunes, que teve muitas portas abertas pelo concurso, inclusive a participação no Miss Coreia e o título de Miss Brasil Mundo”, completa Fontes. “Temos poucas mulheres com ascendência asiática que se destacaram no mundo do entretenimento no Brasil, e acho que essa pode ser mais uma porta para abrirmos e derrubarmos mais uma barreira”.

O evento, que está em sua quarta edição, tem como objetivo celebrar a imigração, cultura e beleza da mulher coreana no Brasil. Por isso, entre os pré-requisitos para participar está ser coreana ou descendente de pai ou mãe coreanos, além de ser residente em terras tupiniquins. Assim, após o período de inscrições, o grupo de misses reuniu dez candidatas, que possuem entre 17 e 27 anos --idades limítrofes para a competição internacional.

“Hoje temos em média 60 mil coreanos vivendo entre nós, sendo 90% só em São Paulo. É um número forte, e eles são muito presentes no comércio paulistano, sem falar nas grandes empresas coreanas que atuam por aqui. Existe então uma representatividade muito grande e eu adoraria que uma miss de ascendência oriental vencesse o concurso. Isso mostra a diversidade de nossa cultura e nossa raça, que é bastante miscigenada”, diz Fontes.

No último final de semana, a organização reuniu o time de meninas com o corpo de jurados, para que fossem avaliadas durante as provas preliminares da disputa. Elas participaram de uma série de atividades recreativas em um resort no interior de São Paulo.

O resultado, porém, será revelado em um evento fechado, seguindo todos os protocolos de segurança por conta da pandemia da Covid-19, no hotel Renaissance, em São Paulo. A final será transmitida, ao vivo, pelo YouTube no canal oficial da produtora LL Entertainment.

O prêmio para a vencedora, além da chance inédita de disputar o título de Miss Brasil Mundo, é de R$ 5.000. A segunda e terceira colocadas também levam uma quantia menor para suas contas bancárias.