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Descrição de chapéu mídia jornalismo

Novo concorrente da GloboNews, CNN e JP quer se diferenciar por viés econômico

Prevista para estrear em junho, BM&C News tem cobertura norteada pelo impacto dos fatos no mercado financeiro

Paula Moraes é uma das principais âncoras e sócia-fundadora da BM&C, noticiário norteado pelo mercado financeiro, que passa a contar com canal na TV paga - Divulgação

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São Paulo

Está prevista para junho a estreia de mais um canal de notícias na TV paga, o sexto produzido no Brasil. Ainda sem data fechada, a BM&C News se juntará à GloboNews, CNN Brasil, Jovem Pan News, Band News e Record News. Por enquanto, entre as grandes operadoras, o canal está com ingresso certo no line up da Claro e da Vivo, mas segue em negociação com Sky e outras distribuidoras de TV por assinatura.

A marca já tem atividade pelo YouTube, com 499 mil inscritos, e avança para a TV linear com a proposta de contemplar um jornalismo praticado sobretudo sob o viés da economia.

CEO e cofundador da nova sintonia, Luiz Messici destaca que ''a ida para os canais lineares contribui muito para nossa estratégia de levar informação e opinião para mais investidores". "Estamos preparados para ser o principal veículo de notícias do mercado financeiro'', diz à coluna.

Museu da Bolsa do Brasil conta com instalações que remontam ao ambiente de uma praça pública no Rio de Janeiro, onde as pessoas se reuniam no final dos anos 1800 para realizar as primeiras transações de compra e venda de produtos agrícolas como café e algodão, além de câmbio, fretes de navios e apólices da dívida pública. Folhapress/Karime Xavier

O banco da praça e os personagens com os trajes utilizados no final do século 19 no Rio de Janeiro também estão retratados no MUB3. Folhapress/Karime Xavier

Museu recria ambientes como as salas dos primeiros escritórios mercantis que começaram a surgir em São Paulo no início do século passado, e expõe relíquias como as cadeiras originais que eram destinadas aos corretores de valores . Folhapress/Karime Xavier

Matéria-prima importante para o desenvolvimento da economia brasileira no século passado, os diversos tipos de algodões que eram negociados na Bolsa brasileira estão expostos no museu. Folhapress/Karime Xavier

Objetos históricos, como os primeiros aparelhos telefônicos usados por agentes do mercado local, também estão expostos no museu da Bolsa . Folhapress/Karime Xavier

Nos pregões viva-voz realizados na Bovespa nos anos de 1980, os operadores se reuniam em rodas de negociação e se valiam de telefones sem fio para transmitir aos gritos as ordens de compra e venda das ações . Folhapress/Karime Xavier

Museu expõe livros de registros onde eram anotadas as ordens de compras e vendas de ações e demais movimentações financeiras dos investidores, e destaca personagens que fazem parte da história do mercado financeiro no país . Folhapress/Karime Xavier

Painéis eletrônicos com a atualização em tempo real das cotações das ações na B3 nos dias atuais. Folhapress/Karime Xavier

Réplica de púlpito palco das cerimônias realizadas quando uma nova ação ou fundo de investimento estréia na Bolsa. Divulgação/B3

A BM&C pretende ocupar o espaço deixado pela saída da Bloomberg Brasil da TV local, anos atrás. Isso explica a motivação de competir com adversários em um cenário em que frações de audiência são bravamente disputadas entre outros cinco veículos, com destaque para GloboNews, normalmente líder no segmento, às vezes ultrapassada por CNN Brasil e Jovem Pan News.

A Record News, embora muitas vezes some mais audiência que a GloboNews, está no ar por sinal aberto, o que aumenta muito o seu alcance, mas a repercussão de seu noticiário no universo político e econômico é nula. Pesa, nesse caso, o fato de a emissora aproveitar quase 100% do conteúdo exibido pelo jornalismo da Record TV, mais centrado em polícia.

"Hoje, o noticiário de economia acaba ficando com pouco espaço em meio à cobertura política. Nós também vamos falar de política, mas sempre pontuando os impactos na economia. Vamos falar também de negócios e trazer educação financeira para os brasileiros", afirma o diretor de jornalismo do canal, Rodrigo Mariz.

A BM&C News começou no Youtube e pouco tempo depois passou a transmitir a programação dentro do Profit, uma plataforma de operadores do mercado financeiro com 1 milhão de assinantes. "Estar na TV fechada é alcançar mais uma plataforma, não vamos deixar o digital, mas isso também traz uma credibilidade ainda maior para a marca."

Antes mesmo de entrar na TV, a BM&C fez o primeiro desfalque na nova concorrência, ao contratar Thais Herédia, que pediu demissão da CNN Brasil. "Se era cobertura econômica e de mercado que você queria, a gente vai te dar!", prometeu ela no Twitter.

Um dos principais nomes no elenco de âncoras do canal é Paula Moraes, jornalista e sócia-fundadora da BM&C. Além de dar expediente diário na cobertura de mercado financeiro e do impacto do noticiário político nesse cenário, ela comanda o videocast semanal BM&C Strike, entrevistando especialistas de economia, política, negócios e relações internacionais.

Já o CEO Luiz Messici, grande idealizador do projeto, tem passagem pela XP, onde implementou o projeto do Infomoney. E o diretor de jornalismo, Mariz, já passou por quase todos os canais de TV --Globo, Band, SBT, Record, RedeTV! e Jovem Pan.

Na numeração de canais da TV paga, a BM&C News será vizinha da BandNews TV, Jovem Pan e CNN Brasil, com previsão de ocupar o canal de número 579.

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