Zapping - Cristina Padiglione

Série biográfica não autorizada sobre Silvio Santos está pronta

Produção da Star+ traz personagens reais como Hebe e João Figueiredo

Leona Cavalli exibe foto com José Rubens Chachá caracterizada como Iris Abravanel para a série O Rei da TV, sobre Silvio Santos para a Star+ - @leonacavalli no Instragram

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Com 16 episódios divididos em duas temporadas, está em fase de edição e finalização a série "O Rei da TV", uma cinebiografia não autorizada sobre a trajetória de Silvio Santos. Com produção da Gullane, uma das maiores produtoras brasileiras, o projeto nasceu ainda nos tempos da FOX e está destinado à Star+, plataforma de streaming do grupo Disney, com previsão de estreia para o segundo semestre.

A obra tem direção geral de Marcus Baldini e traz uma galeria de personagens reais que atravessaram a vida de Senor Abravanel, de Hebe Camargo ao presidente João Baptista Figueiredo, passando por Ronald Golias, Gugu Liberato, Fausto Silva, Paulo Machado de Carvalho e outros.

Silvio não teve acesso ao script e sequer questionou algo nesse sentido --daí a classificação do produto como uma biografia não autorizada.

Isso não significa que o enredo seja dominado por passagens proibitivas de sua vida, ou não é isso que está previsto em cena. O propósito é apresentar a história de um sujeito de sucesso, não só como comunicador, mas como empresário, artista e camelô, de modo abrangente, dramático e divertido.

A narrativa vai do início do sucesso de Silvio, vivido por Mariano Mattos Martins quando jovem e por José Rubens Chachá na maior parte da série. Leona Cavalli interpreta Íris Abravanel. Cacá Carvalho vive Manoel da Nóbrega. E Celso Frateschi faz um papel que representa uma fusão de Walter Clark e Boni, dois dos três principais pilares no processo de ascensão da TV Globo, onde Silvio nasceu como apresentador de TV, ainda nos idos da TV Paulista - Canal 5 de São Paulo.

O elenco conta ainda com André Abujamra, Ary França, Cássia Damasceno, Elisa Romero, Emilio de Mello, Erom Cordeiro, Giselle Itié, Roberta Gualda e Leandro Ramos.

Pela história, circularão de artistas a políticos como Figueiredo, último presidente do regime militar ditatorial no Brasil, responsável por ter agraciado Silvio com uma concessão de TV, mimo que lhe rendeu a TVS, depois rebatizada como SBT.

A série percorrerá ainda os dias que precederam a primeira eleição direta para presidente da República, em 1989, quando Silvio Santos chegou a se candidatar ao posto, e narram o sequestro de sua filha Patrícia Abravanel, em 2001, seguido pela invasão do sequestrador à sua casa no Morumbi, onde o fez de refém. A história vai até 2010, incluindo ainda a falência do Banco Panamericano.