Zapping - Cristina Padiglione

Repercussão de reality shows na web cresceu mais de 20% de 2019 para 2020

Mulheres são maioria no engajamento do assunto, aponta estudo

Juliette, Fiuk e Camilla na final do "BBB 21", edição que gerou forte reação de torcinas na internet - Reprodução/Globoplay

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A busca desenfreada dos canais de TV por formatos de reality shows e o engajamamento que esse tipo de programa provoca no público, por meio das redes sociais, tem fundamento no comportamento da plateia: em 2020, a audiência digital dos reality shows no Brasil cresceu mais de 20%.

Uma pesquisa da Comscore, empresa especializada no monitoramento de dados na internet, comparou dados de 2019 e 2020, constatando que 51% das pessoas que se consideram viciadas em TV têm a internet como principal fonte de entretenimento. Nesse período, 34% delas costumam comentar em suas redes sociais sobre o que estão vendo na TV.

Convém ressaltar que os dados ainda não espelham os resultados deste ano, quando o BBB, maior audiência do gênero, apontou o quanto a movimentação de torcidas nas redes sociais é capaz de interferir no jogo que se desenrola dentro do confinamento.

Com uma audiência estimada de 41 milhões de pessoas, a categoria registrou 247 milhões de ações nas redes sociais em 2020, com um total de 31 mil posts no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, movimentando 3,2 milhões de compartilhamentos.

De 2019 para 2020, houve 3,7 vezes mais ações nas redes sociais relacionadas a reality show. O número de visualizações de vídeo cresceu 200% e os compartilhamentos, 120%.

A demonstração de envolvimento das pessoas no assunto reforça por que programas como BBB, A Fazenda e Masterchef estão abarrotados de anunciantes: o público que se senta diante da TV não está com o aparelho ligado à toa e se vê motivado a comentar sobre o que vê.

Foco da maior concentração de público, a região Sudeste abocanha 25% das postagens, seguida da região Sul (7%), Nordeste (5%), Centro-Oeste (3%) e Norte (2%).

Nesse universo, 39% se anunciam como executivos, 19% como artistas, 18% como professores ou palestrantes e 6%, como jornalistas. A presença feminina domina a plateia, com 63% de mulheres e 37% de homens.

O estudo pode ser acessado por aqui.