Zapping - Cristina Padiglione

Premiada em Seul, 'Órfãos da Terra' é finalista ao Emmy Internacional

Lista inclui ainda Canta Comigo de Gugu Liberato, e Andréa Beltrão por 'Hebe'

Após a naufrágio, Laila (Julia Dalavia) e Elias (Marco Ricca) são resgatados, mas não encontram Missade (Ana Cecília Costa) - Globo

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Após faturar o Rose D’Or Awards, importante prêmio de Seul, “Órfãos da Terra”, de Thelma Guedes e Duca Rachid, é finalista ao Emmy Internacional de novela. O folhetim trata de forma delicada das atuais ondas migratórias pelo mundo, com foco na Síria, ponto de partida do casal central, vivido por Renato Góes e Julia Dalavia.

Thelma e Duca já têm uma estatueta do Emmy em casa pela novela “Joia Rara” (2013). Agora, concorrem com uma novela da China, uma da Argentina e outra de Portugal, de Rui Vilhena, que já escreveu novelas no Brasil.

INDICADAS

A Globo também foi indicada na categoria atriz, com Andréa Beltrão por “Hebe”, e em minissérie, por “Elis: Viver é Melhor que Sonhar”, protagonizada por Andréia Horta.

"É uma injeção de ânimo para a nossa cultura, para a dramaturgia e para o trabalho que a gente faz", disse Beltrão. "É fundamental, agora e sempre, contarmos nossas histórias, na nossa língua, e falarmos das nossas pessoas". O resultado sai em 23 de novembro.

Andreia Horta gravou novas cenas como Elis Regina para a minissérie produzida pela Globo - Divulgação

"Eu fico muito feliz por mim e por todas as pessoas envolvidas nesse trabalho: a autora Carolina Kotscho, o diretor Maurício Fatias, toda a equipe e todo o elenco", continua Andréa Beltrão. "Como um grande maestro que sempre foi, Maurício deu liberdade para todos trazerem suas ideias e soube aproveitar tudo e criar a linguagem que ele imaginou para a série. Essa indicação, esse reconhecimento, é de todos nós. Estou na linha de frente representando o trabalho de muitos", enfatiza a atriz.

"Eu também estou muito feliz pela Hebe. Fico feliz por termos contado essa história de uma maneira despretensiosa, leve, da mesma forma que ela levou a vida", acrescenta.

A série vai até a próxima semana na TV Globo e fica no ar pelo GloboPlay.

INDICAÇÃO PÓSTUMA

A Record comemorou com grande satisfação a indicação do Canta Comigo, último programa feito por Gugu Liberato, em parceria com a Endemol Shine Brasil, na categoria de "entretenimento não roteirizado", algo próximo de reality show, do Emmy Internacional.

Um dos concorrentes do programa é a versão tailandesa do Masterchef.

"A indicação nos deixa felizes por três motivos: primeiro: confirma o compromisso da Record TV e a nossa preocupação em oferecer programas de qualidade", diz o vice-presidente artístico da emissora, Marcelo Silva. "Segundo: evidencia que televisão se faz em equipe, já que a produção e o formato original são da Endemol Shine Brasil. E por último: salienta o reconhecimento a um dos maiores talentos da televisão brasileira que, infelizmente, nos deixou, o Gugu Liberato."

DOSE DUPLA

Outra indicação ao Emmy Internacional que merece ser destacada é a de Rafael Logan, protagonista da série "Impuros", produção da Barry Company para a FOX, cuja primeira temporada está também disponível no GloboPlay. É o segundo ano consecutivo que Logn disputa o prêmio entre os melhores atores.

Impuros - Divulgação

TEM MAIS

O Brasil consta ainda em outras indicações nesta edição do Emmy Internacional de entretenimento, disputando mais uma vez em Comédia, segmento que valeu o primeiro troféu do prêmio ao Porta dos Fundos no ano passado, pelo especial de Natal de 2018 na Netflix. Agora, a Netflix de novo aparece na categoria, com “Ninguém Tá Olhando”, produção da Gullane.

E em "programa de arte", a Conspiração aparece com “Refavela 40”, produção para a HBO sobre os 40 anos do álbum homônimo de Gilberto Gil.

JALECO DO BEM

Roberta Rodrigues será uma enfermeira em “Sob Pressão — Plantão Covid”, que vai ao ar em outubro. “ "Fico arrepiada quando falo sobre o convite para entrar na família 'Sob Pressão', um programa a que sempre assisti. Esta série é um projeto com tanta verdade, potência, tão humanizado, com atores libertos da vaidade. É a arte em sua pureza total. E de utilidade pública, que fala sobre a saúde, que nos dá a oportunidade de defender o SUS e os profissionais dedicados que entregam suas vidas para salvar outras pessoas".

Roberta também conta ter voltado ao trabalho em boa hora. "Com a pandemia, eu estava em um momento muito sentimental, sentindo falta do set, de estar com pessoas. Fui recebida com muito amor e fiquei muito emocionada quando entrei no set do hospital de campanha. Ao vivenciar aquilo, ainda que na dramaturgia, que representa tanta dor, me mostrou o peso e a responsabilidade de representar os enfermeiros, profissionais tão valiosos. Estar ali foi uma missão, não foi um trabalho. Todos nós estávamos ali de corpo, alma e coração", revela.

Marisa, nova personagem de Roberta Rodrigues em 'Sob Pressão - Plantão Covid'.: enfermeira do Hospital de Campanha da edição especial da série - João Faissal/Divulgação

DE VOLTA AO ESTÚDIO

Após meses fazendo entrevistas remotas, Marcelo Tas volta a provocar seus entrevistados presencialmente, desde que eles queiram. Maria Ribeiro reabriu o estúdio para falar da peça “Pós-F”, tributo a Fernanda Young, de sua relação com a amiga, de militância e família. No ar terça, às 22h15.

Quando Tas lhe pergunta se não cansa ser militante, ela responde: "Não, porque eu sou uma pessoa de paixões e eu estou muito cansada com o Brasil. Então eu não era militante, Tas. Inclusive, eu fiquei casada oito anos com Paulo Betti e eu falava: 'não aguento mais ouvir falar de política', porque o Paulo falava muito, o tempo inteiro. Mas, ao mesmo tempo, ao me casar com ele, a coisa que mais me encantava nele era essa coisa apaixonada. Você saber que existe uma luta de classes no Brasil, que existe uma desigualdade, que existe o racismo, ainda mais agora no tempo do Bolsonaro, eu não poderia viver se eu não tivesse lidando com isso na minha vida o dia inteiro."

Maria conta ainda que vai fazer um filme sobre o pai: "Eu filmei o meu pai. Ele era um cara fruto de um tempo. (...) Tem muita gente fala assim: "a patricinha, o pai com cavalo no Jockey". Sou eu, sou eu. Sou feita disso. Ao mesmo tempo, graças a Deus, ele faliu, porque acho que eu pude me tornar uma pessoa mais interessante. Mas o meu pai era o amor da minha vida."

Maria Ribeiro é a primeira entrevistada de Marcelo Tas no #Provoca (TV Cultura) após o recesso da pandemia - Nathalie Bohm/Divulgação

AUDIÊNCIA

22,4 pontos
teve a Globo em SP com Corinthians x Sport, pelo Brasileirão

9,3 pontos
teve o SBT com Guaraní (PAR) x Palmeiras, 2 a menos que a Record