O aguardado embate, quer dizer, encontro, de Xuxa e Marlene Mattos foi ao ar no quarto episódio de "Xuxa, o Documentário", na quinta-feira (3), no globoplay. Chamado de "Encontros e Despedidas", a apresentadora e a ex-empresária ficaram frente a frente pela primeira vez em 19 anos.

O clima foi tenso. Elas não se abraçaram e nem se tocaram. Sentaram-se a uma cadeira de distância. A conversa começou com a Xuxa questionando Marlene sobre uma declaração a respeito do divórcio profissional entre as duas.

"Por que você me disse que não queria mais trabalhar com criança, que odiava criança?", perguntou a apresentadora, por diversas vezes, dando início a uma lavagem de roupa suja repleta de mágoas (por parte de Xuxa) e ironias (vindas de Marlene). Confira abaixo as 10 frases mais impactantes do episódio.

• "Você disse que não ia voltar a trabalhar com criança porque odiava crianças, você falou que tinha nojo das crianças especiais", diz Xuxa para Marlene, referindo-se a um diálogo que teria se dado depois do incêndio que consumiu o cenário do programa Xuxa Park, em 2001;
• "As paquitas, se não fossem paquitas, ninguém saberia que elas existiam", diz Marlene após Xuxa questioná-la sobre os métodos de trabalho;
• "Fui cruel com algumas pessoas? Fui. Me arrependo? Com algumas nenhum pouquinho", diz Marlene;
• "Com você eu poderia ter feito algumas coisas diferentes, mas já foi", diz Marlene após Xuxa questioná-la sobre um possível arrependimento;
• "Nós éramos um casal, mas sem sexo só", diz Marlene sobre relação com Xuxa;
• "Eu trancava a Xuxa. As pessoas ficavam na frente do hotel querendo entrar", diz Marlene após ser questionada por Pedro Bial se trancava Xuxa em quartos de hotel;
• "Eu quero reconhecimento ao meu trabalho, com a Xuxa eu trabalhei para isso. Quem tem sucesso e reconhecimento, tem poder", diz Marlene sobre os anos ao lado de Xuxa;
• "Marlene é fera, era conhecida na época como Satanás. No bom sentido, pela braveza", diz Reinaldo Waisman, diretor de arte que criou o cenário do programa Xou da Xuxa, em 1986;
• "Não tenho paciência para gente burra", diz Marlene, sobre sua fama de durona;
• "O que fiz, eu fiz porque precisei fazer. Eu acertei muito mais do que errei", diz Marlene