Michael Moore doará US$ 10 mil ao teatro que evocou assassinato de Trump
O cineasta americano Michael Moore anunciou a doação de US$ 10 mil (cerca de R$ 33 mil) ao teatro de Nova York (EUA) que apresenta uma controversa versão de "Júlio César", na qual o imperador é bastante semelhante ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Estou doando o total do meu adiantamento do meu espetáculo na Broadway ao 'Shakespeare in the Park', depois que a mídia conservadora incentivou as duas empresas patrocinadoras a não financiarem (o festival)", tuitou Moore, que é uma figura comprometida politicamente e que possui abertamente um posicionamento de esquerda.
Em outro tuíte, o sexagenário americano, que reúne quase 5 milhões de seguidores no Twitter, mostrou a foto de um cheque de US$ 10 mil assinado por ele ao Public Theater --teatro que apresenta a obra--, e pediu a seus fãs que também apoiem a instituição.
A peça, na qual o imperador é retratado como um homem de negócios loiro que tuíta em seu banheiro e é casado com uma mulher com sotaque eslavo, foi duramente criticada pela mídia pró-republicana, que denuncia uma cena do espetáculo como sendo um incentivo à morte do presidente americano.
Após as críticas, as empresas Delta Airlines e Bank of America anunciaram a retirada de seus patrocínios. Várias pessoas manifestam seu apoio ao teatro e anunciaram ter a intenção de fazer doações.
Michael Moore disse no mês de maio que estava preparando um novo documentário sobre o magnata imobiliário, chamado "Fahrenheit 11/9", em referência ao seu anterior "Fahrenheit 9/11" e à data em que Trump foi eleito.
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