Além do Nobel de Economia, conheça previsões do futuro que 'Os Simpsons' acertaram
Não foram poucas as vezes em suas 28 temporadas que o desenho animado "Os Simpsons" acabou "acusado" de ter previsto o futuro.
Foi o que aconteceu nesta semana, com a divulgação do Prêmio Nobel de Economia a Bengt Holmström. Em um episódio da série que foi ao ar em 2010, Millhouse tinha apostado que o economista seria o vencedor. É verdade que demorou seis anos, mas enfim ele acertou.
Aliás, a própria conta oficial do MIT, onde Holmström, faz suas pesquisas comemorou a premonição de Millhouse.
Essa não é a única previsão científica correta da série que se mostrou acertada.
Em um capítulo que foi ao ar em 1998, Homer teria descoberto o Bóson de Higgs dez anos antes da ciência. É parcialmente verdade. O bóson foi comprovado apenas cerca de dez anos depois, mas desde a década de 1960 já havia teorias sobre ele. Uma delas foi representada no desenho.
No esporte, ao retratar a Copa do Mundo de 2014, o desenho disse que El Divo, craque da seleção brasileira e "maior mestre da falsa lesão que o futebol já conheceu" acaba lesionado e não volta mais a campo.
Na Copa, Neymar se machucou no duelo contra a Colômbia e desfalcou o Brasil na partida contra a Alemanha, no histórico 7 a 1. Aliás, os Simpsons apontaram a Alemanha como a campeã do torneio, o que de fato acabou acontecendo.
Ainda nas previsões esportivas, um episódio de 2005 mostrava que as equipes de futebol americano do Denver Broncos e do Seattle Seahawks se enfrentariam no Super Bowl, a decisão da modalidade.
Nove anos depois, as duas equipes de fato decidiram o título, mas a série errou o resultado. Ao contrário do que o desenho exibiu, Seattle foi o campeão após um passeio de 43 a 8. Essa não deixa de ser uma previsão fácil. Era provável que em algum momento da história os times viriam a se enfrentar.
Há outras previsões polêmicas da série. Um episódio da animação diz que Donald Trump foi presidente dos EUA e Lisa o sucedeu no cargo. O capítulo foi ao ar em 2000, cerca de 15 anos antes de Trump de fato concorrer à Casa Branca.
No entanto, no fim da década de 1990, o empresário já havia declarado interesse em disputar o cargo, o que inspirou os criadores da série.
Quanto a Trump, uma previsão de que ele concorreria à presidência é atribuída à série, inclusive uma imagem de o empresário descendo uma escada rolante é usada para comprovar essa teoria. Mas é falsa. A cena só foi ao ar depois de a campanha ter começado.
Entre outros acertos corretos da série está a crise na Ucrânia, o tigre dos mágicos Roy e Siegfried ter atacado a dupla e até mesmo o 11 de Setembro.
Na teoria maluca a junção do número 9, como preço de uma revista, e da imagem das Torres Gêmeas forma a data 9/11 (11 de setembro, no modelo usado nos EUA).
O episódio "Nova York contra Homer Simpson" foi ao ar em 1997. Nele, o personagem viaja à cidade com a família para recuperar seu carro, que foi abandonado do lado de fora do World Trade Center. Os edifícios, alvos dos atentados terroristas de 2001, são mostrados várias vezes.
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