Televisão

'Só não vendia droga', diz Brichta sobre inspiração em sua adolescência para papel em 'Justiça'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Vladimir Brichta admite ser "muito fominha" quando o assunto é trabalho.

O ator, que protagoniza o filme "Um Homem Só", com estreia no próximo dia 29, está no ar em "Justiça" (Globo) e se prepara para voltar ao horário das 19h com a novela "Rock Story".

"Não existe a possibilidade de eu deixar que façam alguma coisa no meu lugar, mesmo quando é apenas ensaio", conta.

No longa de Cláudia Jouvin, ele interpreta Arnaldo, um cara que se deu mal na vida profissional e no casamento. Para ajustar as coisas, decide fazer um clone seu, mas no meio do caminho se apaixona por Josie (Mariana Ximenes) e vê seu plano arruinado.

"Gosto de defini-lo como um 'loser', não só por causa de sua história, mas porque o filme guarda certa semelhança com comédias indies americanas", afirma. Para o ator, a produção, um romance com pitada de humor, aborda as complexidades e obrigações da vida moderna.

'JUSTIÇA'

Já para viver o traficante Celso na minissérie "Justiça", de Manuela Dias, Brichta teve como referência seu visual da adolescência, quando mantinha o cabelo longo e claro. "Assim como ele, eu trabalhava em um quiosque na praia. Achei legal uma caracterização mais solar, porque a gente sempre vê o traficante como uma figura soturna."

A juventude em Itacaré, na Bahia, o ajudou na composição da personalidade praiana do personagem. "Eu também vendia de tudo, menos droga", brinca.


Celebridades
Vladimir Brichta em gravação da minissérie 'Justiça' (Globo) - Estevam Avellar/Divulgação



O ator elogia a decisão de tirar a trama do eixo Rio-São Paulo e diz acreditar que o diretor José Villamarim, que chegou a cogitar gravar em Belém, mas optou pelo Recife, quis "purificar o olhar dos atores, tirá-los da zona de conforto e trabalhar na intensidade da série".

Nascido na Bahia, Brichta fala que teve receio de gravar com o acento recifense. "Fiquei temeroso porque eu percebo muitos erros quando alguns atores gravam com sotaque baiano, misturam tudo. Ultimamente os trabalhos têm melhorado nesse quesito, mas já houve grandes equívocos."

Segundo ele, "Justiça" acertou em ousar no formato, que mescla histórias de vários núcleos. "Para TV aberta, ela é muito inovadora. Acredito que fisgou o público com o diferente, quando junta em uma cena personagens que em núcleo são os principais e, em outro, fazem papéis secundários."

O ator diz que aí também reside a principal mensagem da série: "Os diferentes ângulos dialogam com a ideia de que o senso de justiça varia de pessoa para pessoa".




Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias