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'É bom que se assustem', diz Isabella Santoni sobre papel em 'Ligações Perigosas'

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Depois de estourar em 2015 como a lutadora Karina de "Malhação: Sonhos" (Globo), Isabella Santoni quer mostrar que pode ir além do carisma do casal sensação "Perina" em 2016.

Em "Ligações Perigosas" (Globo), a atriz volta ao início do século 20 para fazer a versão jovem de Isabel (Patrícia Pillar).

Viúva ainda jovem de um homem rico, Isabel se aproveita da reputação e da fortuna deixadas de herança pelo marido para levar uma vida paralela de luxo e libertinagem, tendo Augusto Valmont (Ghilherme Lobo / Selton Mello) como cúmplice.


"A Isabel é uma mulher que age, corre atrás do que quer e faz acontecer. Eu procuro também correr atrás dos meus objetivos e fazer acontecer, mas não pela mesma via que ela", diz a atriz, em entrevista ao "F5".

Isabella gravou suas cenas depois de Patrícia Pillar e procurou trocar ideias e referências com a colega para manter a unidade da personagem.

Por ter uma base de fãs bastante jovens por conta de seu tempo em "Malhação", ela acredita que os temas mais ousados da minissérie possam impressionar quem a conhecia apenas como Karina.

"Eu vou me assustar um pouquinho também, é um lugar totalmente novo. Mas é bom que se assustem também, que olhem e falem 'Cadê a Karina? Quem é a Isabella?'", afirma.

Ela acredita que o estranhamento também pode vir da mudança de visual, já que aparecerá de cabelos compridos nos próximos trabalhos: primeiro de peruca em "Ligações Perigosas" e depois de megahair na peça "Cinco Júlias", em que interpreta uma personagem homossexual.


"Eu queria fugir um pouco do estereótipo. A Karina já tinha uma conotação masculina, embora ela não fosse homossexual. Essa minha nova personagem é homossexual e também é vaidosa, então achei que ela tinha que ter cabelo", explica.

Em "Cinco Júlias", um musical que entra em cartaz em fevereiro, no Rio, a personagem de Isabella solta a voz nos palcos. Para melhorar a preparação vocal, a atriz fez aulas de canto. Mas, ao contrário de outras colegas jovens que investem na dobradinha entre música e interpretação, ela diz que não pensa em seguir carreira como cantora.

"Canto muito mal no chuveiro. Fiz muita aula de música antes, mas nada voltado para o canto até agora. Então vai ser uma coisa que eu sofro. Tô sofrendo agora, mas é para um crescimento."

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