Finalistas do 'Papito in Love' não casaram com Supla, mas viraram amigas
Marina e Bruna, as finalistas do reality "Papito in Love" (MTV), não conquistaram o almejado objetivo de casar com o cantor do Brothers of Brazil, mas acabaram virando amigas entre si. "No hard feelings, mêo", como diria Supla.
Nesta quinta-feira (26), foi exibida a final entre Bruna Félix, 23, e Marina Rojas, 28. As duas escolheram se preferiam sair do programa com R$ 50 mil ou ter a chance de casar com Supla —quem escolhesse o dinheiro, perdia a chance; quem preferisse ficar com o cantor, caso fosse a escolhida por ele, ganhava o casamento e R$ 100 mil. As decisões foram simultâneas.
Marina, que escolheu o dinheiro, acabou sendo eleita por Supla como a melhor pretendente. Já Bruna, que abriu mão de R$ 50 mil para ficar com o cantor, ficou a ver navios. Ou seja: um final pouco romântico para todos os envolvidos.
A música tema do programa, na qual o cantor afirmava com seu paulistaníssimo sotaque que "agora é pra casar", acabou sendo um alarme falso.
Bruna, que é estudante de design industrial e mora em Santa Catarina, e Marina, que é produtora de eventos musical e mora em São Paulo, passaram por dois meses de confinamento e uma série de provas absurdas, como sofrer uma sabatina da senadora Marta Suplicy, suposta futura sogra.
"Fiquei um pouco decepcionada [por não ser escolhida], claro. Mas foi uma aposta, fazia parte da brincadeira", relativiza Bruna. "Apaixonada, eu não estava. Se estivesse, teria sofrido mais, ficado arrasada."
Segundo Bruna, quem era realmente fã de Supla no programa era Marina, que seguia o cantor desde o começo da carreira. Fora Marina, Elaine e ela mesma, "o resto [das 16 confinadas] não sabia nada" sobre as músicas do cantor, comentou ao "F5". Era visível, diga-se de passagem.
Ao ter que escolher entre levar o dinheiro na hora ou apostar em si mesma esperando ser escolhida por Supla, Marina não acreditou que o cantor iria querer ficar com ela e acabou perdendo a chance de se casar com seu ídolo.
no touching
Os contatos íntimos se limitaram ao que foi exibido no programa, nos "dates", e não se estenderam para depois do programa, que terminou de ser gravado em agosto.
Segundo a coluna Outro Canal, a segunda temporada do programa teve cinco beijos por episódio.
"Beijei ele uma ou duas vezes nas festas, mas não gostava de dar beijaço na frente das meninas, até por uma questão de respeito, vai que alguém tá gostando do cara", diz Bruna.
"A Bruna tinha muito mais contato com ele, muito mais encontros, os 'dates' foram mais legais", opina Marina. Ela ficou insegura porque, tanto de dentro como de fora da casa, achou que outras meninas tiveram mais contato com o Papito.
marina, vencedora no coração
"Sempre fui apaixonada [por ele]. Foram 12 anos de tentativas frustradas de conhecê-lo até que surgiu essa oportunidade, achei até que era pegadinha de alguém", diz Marina ao "F5".
Ela não esconde que ficou "completamente arrasada" após o fim do programa. "Fui dormir [após a final passar na TV] às 5h da manhã, chorando, vendo a repercussão, completamente destruída." Ela se sentiu julgada pelo público por escolher o dinheiro. "As pessoas não entendem que escolhi sob pressão, por pura insegurança, puro medo."
Marina dividiu com Bruna os R$ 50 mil que ganhou e usou o resto para pagar a cirurgia no coração do seu pai, que teve problemas de saúde nos últimos meses.
Sobre Bruna, Marina é categórica: "é minha família", como "uma irmã mais nova". As duas fizeram amizade e se falam todos os dias desde que o programa terminou.
A produtora de eventos não descarta continuar uma relação com Supla no futuro. "Ele está seguindo a vida dele, eu estou seguindo a minha. A gente se fala sempre que possível."
bruna, vencedora no jogo
Já Bruna não conversou com o "rock star" depois do fim do reality. Ela revela que, quando foi chamada para o programa, se perguntou se conseguiria conquistar e ser conquistada.
"Pensei 'eu tenho alguma atração por esse cara, para conseguir conquistar ele?'. OK, tenho, o cara é bonito, interessante, gosto das músicas. Acho que posso tentar. Porque na hora, eu poderia ter beijado, sentido o cheiro e pensado 'não, nada a ver'", pondera. "Da mesma forma que você corre o risco de ele não gostar de você, você pode não gostar dele."
Se Marina ganhou o coração de Supla e foi escolhida para o casamento, Bruna ganhou o jogo pela sua confiança, na hora da aposta pelos R$ 50 mil. Após ver Bruna segura de si com a escolha de trocar o dinheiro pela chance de se casar, Marina acabou ficando reticente e desistindo do casório.
Para Bruna, que trabalhava como vendedora antes do programa, a experiência foi "enriquecedora". "As pessoas acham que é uma coisa fútil, mas não têm noção de como é mesmo, da vivência com as pessoas, aprender a lidar com as emoções dos outros." Agora, de volta a Balneário Camboriú (Santa Catarina), onde mora, ela está trabalhando como frila de design e começou a morar sozinha.
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