No "Programa do Gugu" desta terça-feira (18), o apresentador explora um caso antigo que chocou o país, o sequestro do ônibus 174.

Há 15 anos, em 12 de junho de 2000, Sandro Barbosa do Nascimento tentou assaltar o coletivo e a ação desencadeou um sequestro com intensa cobertura midiática, que acompanhou toda a ação policial. O caso terminou com a morte do sequestrador e de uma das vítimas, Geísa Firma Gonçalves.

"A ação da polícia não foi um sucesso. Sucesso seria se tivesse deixado a refém viva, que era minha mulher, e tivesse levado o bandido para o inferno", afirma Alexandre, marido da vítima, a Gugu.

Uma prima de Geísa, que era professora, também criticou o desempenho das autoridades presentes no local: "Ela foi vítima de uma polícia totalmente desestruturada".

A tragédia rendeu dois filmes exibidos no cinema: o documentário "Ônibus 174", de José Padilha, e a ficção "Última Parada 174", de Bruno Barreto.

Pai de Geísa, seu Gilson conta que até hoje a família não recebeu nenhuma indenização do Estado e que não consegue assistir ao documentário. "Eu assisti ao filme '174' uma vez. Eu não aguento, começo logo a chorar", desabafa.

O programa ainda fala com Janaína Lopes Neves, a refém que escreveu no vidro do ônibus uma mensagem, a mando de Sandro, e apresenta uma suposta carta inédita escrita pela professora.

Não é a primeira vez que Gugu recorre a um dramático caso policial em seu programa na Record. Neste ano, ele já entrevistou o ex-goleiro Bruno, condenado por participar do assassinato de sua amante, e Suzane von Richthofen, que participou do plano para assassinar seus pais.

O "Programa do Gugu" vai ao ar nesta terça, na Record, às 22h30.