Televisão

De cabelos longos, Giulia Gam tenta diferenciar personagens parecidas de 'Boogie Oogie' e 'Sangue Bom'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Em "Boogie Oogie" (Globo), Giulia Gam vai interpretar uma personagem muito parecida com seu último papel na televisão, a atriz decadente Bárbara Ellen de "Sangue Bom" (2013).

Na novela de Rui Vilhena, ela interpreta Carlota, uma mulher extravagante que se vê às turras com a filha, Vitória (Bianca Bin) e com a sogra, Madalena (Betty Faria). Outro alvo de suas implicâncias será o futuro genro, que, em ambas as novelas, foi interpretado pelo ator Marco Pigossi.

Giulia Gam alongou os cabelos para evitar comparações com seu papel anterior, mas admite que ela própria tem tido dificuldade em demarcar as diferenças entre Carlota e Bárbara Ellen.

"Tem certos arquétipos de mulheres que se esbarram. A Bárbara era uma atriz, uma diva. Por ser muito recente um papel do outro, muita coisa ainda ressoa para mim. Tenho que achar ainda um tom. Cada vez que eu vejo as imagens vale como outra linguagem. Escrita, elas têm muitos pontos em comum no tipo de humor, de sarcasmo, de ironia", explica a atriz.

O humor servirá para contrabalancear o drama vivido por Carlota, que teve a filha biológica, Sandra (Ísis Valverde) trocada na maternidade com Vitória (Bianca Bin), a quem criou acreditando ser sua filha. Tudo por armação de Susana (Alessandra Negrini), amante de seu marido.

"DESBUNDE"

Para Giulia, o ano de 1978, em que se passa "Boogie Oogie", foi uma fase de "desbunde" da sociedade após anos de forte repressão. A atriz, que em 1978 tinha 12 anos, achou curiosa a experiência de retratar um período que já havia vivido, mas com outra experiência.

"Os 70 que a gente lembra é o da ditadura militar, não o que eu vivi. Quando você não tem nenhuma lembrança real do período, você realmente ficciona aquilo. Não é uma coisa que eu não conheço totalmente, como eu vejo o pessoal estudando o que é uma vitrola, mas também não é algo que eu desconheça. É meio híbrido. Eu reconheço nos personagens tios, amigos dos meus pais, vou reconhecendo pessoas", analisa.


Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias