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Ator usa banho e chá para se livrar da energia negativa de personagem neonazista

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Em dois meses, o ator Marcos Pitombo saiu de agente infiltrado no jogo do bicho em "Pecado Mortal" para neonazista praticante de motocross em "Vitória".

Remanejado entre novelas, o ator teve o personagem assassinado na primeira trama por volta do capítulo 100 para poder se adaptar ao novo folhetim das 21h da Record.

Na trama de Cristianne Friedman, ele interpreta Paulão, que ao lado da namorada Priscila (Juliana Silviera) lidera uma célula de uma organização neonazista. Os dois integram um grupo que pratica atos de violência contra negros, nordestinos e homossexuais.

"O objetivo deles é conseguir mais membros para essa organização. Eles através de ações, algumas delas violentas, querem praticar essa intolerância e manter essas pessoas diferentes deles dos locais onde eles moram", disse Pitombo ao "F5".


A preparação para o papel incluiu aulas de história e treinamento de motocross, além de um novo corte de cabelo para diferenciar do seu último personagem. Para ele, o mais impressionante do tema não era sua existência nos dias de hoje, mas a extrema organização dos grupos.

"O número de curtidas e de membros nas comunidades das redes sociais é muito superior do que aquilo que a gente imagina. Os crescentes casos de racismo no futebol, os crimes de homofobia mostram que esse perigo não é lenda urbana e que está muito mais próximo do que a gente imagina", contou.

Assim como a colega de elenco Juliana Silveira, o ator diz sentir necessidade de extravasar a energia negativa que acumula com o personagem durante as gravações.

"Tenho alguns métodos para exorcizar os personagens depois das gravações. Gosto de tomar um banho, tomar um chá, ajuda a dar uma relaxada. No primeiro momento como é novidade é tudo muito tenso", afirmou.

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