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'Se eu levasse o personagem para a cama, estaria numa suruba', diz Mateus Solano

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Mateus Solano, 33, falou sobre como ficou sua vida após o sucesso do Félix de "Amor à Vida" (Globo).

"Você começa a viver dentro do que o outro espera que você seja", contou em entrevista a Aderbal Freire-Filho no "Arte do Artista". "Isso é muito complicado, principalmente para mim que gosto de gente."

"Eu gosto de gente. Eu gosto de ir aos lugares, ver as pessoas", explicou. "Mas eu não vejo, eu não assisto, eu sou assistido em qualquer lugar que eu vá."

"Isso é a parte mais triste, essa visibilidade tão grande. É eu não poder ser eu", afirmou. "Eu tenho que montar algum personagem para viver a minha própria vida."

O ator disse que cada personagem é como se fosse um filho. "Estou com saudades dele", disse sobre o vilão gay que virou mocinho no final da trama. "Espero que ele esteja bem."


Perguntado se já conseguiu se livrar completamente do personagem, ele respondeu: "Acho que não. Acho que isso faz parte até da profissão, esse entra e sai esquizofrênico".

"Na televisão, eu tive a oportunidade de fazer gêmeos", disse, referindo-se aos personagens Miguel e Jorge de "Viver a Vida" (2009). "E para fazer gêmeos na televisão eu tinha que sair de um, trocar de roupa e entrar em outro imediatamente porque os dois estavam gravado juntos na mesma cena."

"Eu lembro que eles brigavam. Era um trabalho esquizofrênico", contou. "E, se eu levasse o personagem pra cama, digamos assim, eu estaria numa suruba."

Entre outras revelações, o ator contou ainda que teve de fugir de uma festa de Carnaval após ser reconhecido pelo animador anão e que voltou a estudar violino recentemente.

O bate-papo vai ao ar na segunda-feira (12), a partir das 23h, na TV Brasil.

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